Os caminhoneiros que haviam bloqueado parcialmente as rodovias no Chile por uma semana pedindo maior segurança colocaram fim à greve nesta quarta-feira (2) após chegarem a um acordo com o governo, quando o desabastecimento foi sentido em cidades do sul do país
Os caminhoneiros que haviam bloqueado parcialmente as rodovias no Chile por uma semana pedindo maior segurança colocaram fim à greve nesta quarta-feira (2) após chegarem a um acordo com o governo, quando o desabastecimento foi sentido em cidades do sul do país.
Motoristas e proprietários de caminhões estacionaram seus veículos nas estradas na última quinta-feira, permitindo apenas a passagem esporádica de carros e alguns caminhões.
"O governo comprometeu-se a promover um conjunto de medidas para melhorar a segurança rodoviária, melhorar a proteção das transportadoras e dar mais apoio às vítimas do terrorismo. O governo vai cumprir este compromisso", afirmou o presidente chileno Sebastián Piñera após confirmar o fim do protesto.
Os caminhoneiros iniciaram o bloqueio há uma semana, pedindo mais segurança nas rodovias, especialmente na região de Araucanía, onde foram alvo de ataques incendiários. Eles foram pegos no meio de um conflito entre indígenas Mapuche, que reivindicam terras por direitos ancestrais, e o governo e proprietários das terras.
"Vamos ficar muito atentos para que cumpram o que acordamos; se não for cumprido, voltaremos às estradas e estacionaremos no meio-fio", alertou o presidente dos caminhoneiros do sul, José Villagrán, um dos os principais organizadores da manifestação.
"A única coisa que pedimos é segurança e que esta região seja a mesma de antes, como anos atrás, quando não havia problemas com atentados", disse à AFP Michael Manríquez, um dos caminhoneiros que aderiram à mobilização na cidade de Temuco.
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