Novas tecnologias de cana são desenvolvidas no CTC (Divulgação)
Novas tecnologias introduzidas no programa de melhoramento do CTC permitirão o lançamento da série 10.000 com variedades com produtividade em torno de 14 a 16 toneladas de açúcar por hectare (TAH) já a partir da safra 2023/24. A geração 10000 deverá apresentar um salto médio de 30% em produtividade em comparação às variedades atuais.
As novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas pela Companhia vão aumentar a competitividade das usinas, acarretando importantes ganhos ambientais.
“Ao longo dessa e das próximas décadas, a adoção de sucessivas ondas de novas tecnologias elevará significativamente a produtividade e a produção de cana no Brasil”, diz Gustavo Leite, CEO do CTC.
Segundo Leite, a integração de diferentes plataformas tecnológicas pelo CTC terá forte impacto no setor com a introdução de variedades de alta produtividade protegidas contra pragas, plantas daninhas e doenças e, no futuro, sendo plantadas com sementes desenvolvidas a partir de embriões.
Cana do futuro
A área de Pesquisa e Desenvolvimento do CTC conta com mais de 250 pesquisadores, trabalhando fortemente no desenvolvimento das variedades de cana do futuro, com maior produtividade e mais bem adaptadas aos diferentes ambientes de produção de cana no país.
No início da década passada, o CTC ampliou o número de programas de melhoramento genético de um para sete, visando obter variedades adaptadas a todas as condições em que a cana é produzida no país. Simultaneamente, o CTC otimizou os programas de melhorament0 genético, reduzindo o tempo médio de desenvolvimento de uma nova variedade de cana de 15 para 8 anos.
Ao longo da década, novas ferramentas de bioestatística foram introduzidas, proporcionando melhor escolha dos parentais a serem usados nos cruzamentos, entre as mais de 5000 variedades de seu banco de germoplasma – o maior do mundo.
Adicionalmente, a eficácia do processo de seleção das “variedades de elite”, escolhidas em meio a centenas de milhares de candidatos, foram substancialmente aumentadas com a adoção de modernas técnicas, como a seleção genômica, que permite uma identificação mais precisa das características desejáveis que devem estar presentes em uma “variedade de elite”.