INTERNACIONAL

Capitão do navio que causou vazamento de petróleo nas Ilhas Maurício é preso

O capitão do navio japonês que causou um derramamento de petróleo nas Ilhas Maurício após ficar encalhado no final de julho em um recife foi preso nesta terça-feira (18), informou uma fonte policial à AFP

AFP
18/08/2020 às 15:03.
Atualizado em 25/03/2022 às 16:32

O capitão do navio japonês que causou um derramamento de petróleo nas Ilhas Maurício após ficar encalhado no final de julho em um recife foi preso nesta terça-feira (18), informou uma fonte policial à AFP.

"O capitão e seu primeiro oficial foram presos hoje. Foram levados à justiça com acusações provisórias. A investigação continuará a partir de amanhã (quarta-feira) com o interrogatório de outros membros da tripulação", disse o porta-voz da polícia, Shiva Coothen.

O capitão indiano, que foi questionado pela polícia várias vezes, e seu colega natural do Sri Lanka, foram indiciados e comparecerão novamente ao tribunal em 25 de agosto.

O navio japonês MV Wakashio encalhou em 25 de julho em um recife em Pointe d"Esny, no sudeste das Ilhas Maurício, com 3.800 toneladas de combustível e 200 toneladas de diesel a bordo.

Entre 800 e 1.000 toneladas de combustível escaparam e afetaram espaços protegidos onde há espécies ameaçadas.

As equipes de intervenção conseguiram remover a maior parte do combustível restante antes que o navio se partisse no domingo.

Dois terços do navio começaram a ser removidos e serão afundados para evitar danos maiores. A outra parte, que contém os motores e cerca de 30.000 litros de combustível de petróleo, permanece encalhada no recife.

A catástrofe provocou a fúria da população, que se perguntou por que as operações para extrair o petróleo não começaram quando o navio se acidentou.

O primeiro-ministro das Ilhas Maurício refutou na semana passada que tenha havido negligência e garantiu que os especialistas consultados pelo governo consideraram inicialmente baixo o risco de que o combustível pudesse se derramar no mar.

Nagashiki Shipping, responsável pelo navio, se declarou profundamente ciente de suas responsabilidades e prometeu atender com sinceridade aos pedidos de indenização.

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