Centenas de pessoas marcharam pela capital da Costa Rica, nesta segunda-feira (12), para rejeitar que novos impostos sejam incluídos em um acordo que o governo pretende apresentar ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para sanear as finanças do país
Centenas de pessoas marcharam pela capital da Costa Rica, nesta segunda-feira (12), para rejeitar que novos impostos sejam incluídos em um acordo que o governo pretende apresentar ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para sanear as finanças do país.
A multidão cruzou a Avenida Segunda de San José para o leste, passando pela sede da Assembleia Legislativa e da Casa Presidencial, com bandeiras da Costa Rica e de vários sindicatos.
A maior parte da marcha transcorreu sem incidentes, mas houve confronto quando os manifestantes chegaram à sede da Presidência e tentaram romper o cordão policial.
"Chega de impostos", gritavam os manifestantes na mobilização, enquanto outros chegavam com faixas que diziam "Poder Legislativo, Judiciário, legisle para o povo".
Nesta segunda-feira, além da marcha, foram registrados sete bloqueios de estradas, longe dos mais de 40 pontos de paralisação da semana passada, embora o trânsito pela fronteira com o Panamá em Paso Canoas continue bloqueado, segundo relatório do governo.
O presidente Carlos Alvarado, junto com o presidente do Legislativo, Eduardo Cruickshank, anunciaram na noite de domingo o início de um diálogo nacional com todos os setores do país, a partir do próximo sábado.
A Costa Rica fechou 2019 com um déficit fiscal de 6% do PIB, mas este ano projeta um forte aumento para pelo menos 9,7% do PIB, como resultado das medidas de contenção da pandemia.
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