A coalizão internacional contra os jihadistas não teme um ressurgimento do grupo Estado Islâmico (EI) e considera que a organização "não é mais a sombra" do que era, disse o número dois deste comando, o general americano Kenneth Ekman, nesta quarta-feira (22)
A coalizão internacional contra os jihadistas não teme um ressurgimento do grupo Estado Islâmico (EI) e considera que a organização "não é mais a sombra" do que era, disse o número dois deste comando, o general americano Kenneth Ekman, nesta quarta-feira (22).
O militar admitiu que o grupo nunca poderá ser "erradicado", mas será possível reduzir sua presença militar nos próximos meses, disse Ekman, vice-comandante das Forças da Coalizão, em entrevista coletiva.
Para Ekman, o grupo está atualmente "regredindo", afirmou de Bagdá a jornalistas do Pentágono.
Segundo o militar, o grupo tem dificuldade de encontrar esconderijos nas áreas rurais e "seus líderes, suas finanças, sua logística e seus meios não são mais a sombra do que eram".
"Um dos sinais de nosso sucesso é que o EI não é capaz de controlar um território", disse o oficial.
O objetivo agora é que o grupo permaneça nesse nível. Ekman acredita que o Exército iraquiano esteja atualmente mais forte do que a organização, o que permitirá aos países da coalizão reduzirem suas tropas no território e entregarem-lhe o controle sobre Bagdá.
As forças americanas, que representam a maior parte das forças da coalizão no Iraque e na Síria, devem ser reduzidas "lentamente" e em um processo coordenado com o governo iraquiano.
Os Estados Unidos têm oficialmente 5.200 soldados no Iraque. O Pentágono já não especifica mais quantas tropas estão posicionadas no nordeste da Síria.
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