Desvio de função
Pelo menos nove cargos comissionados da secretaria de Saúde, oficialmente criados para assessoria de gestão em projetos de saúde e políticas públicas, estão tendo outras finalidades, como engenharia, advocacia, assistência social, turismo e até médico. Ou seja, a maioria não é usada sequer pela pasta que a criou, mas por outras secretarias. O dado é do MCCPir.
Febre Maculosa
Não seria tão grave a situação se a própria Saúde não precisasse de um bom assessor de gestão em projetos de saúde e políticas públicas, como é o caso de um possível plano para cuidar do manejo de capivaras e do combate da febre maculosa no município, uma vez que hoje é feito apenas um monitoramento do número de casos da doença pelo CCZ, sem ações preventivas de maior intensidade.
Entomologia
Está no escopo de um assessor da categoria acima “assessorar na aplicação de avaliações sistemáticas e continuadas das ações de vigilância entomológica junto à população. Desenvolver o plano de gerenciamento e de aplicação das políticas governamentais em cada projeto, assessorando os trabalhos de execução e acompanhando suas etapas...”
Contrapartida
A prefeitura afirmou que a obra do Campestre, na avenida Laranjal Paulista, não é realizada pelo Semae. A casa de bombas é uma contrapartida de empreendimento imobiliário para garantir o abastecimento de água na região. “Só é fiscalizada pelo Semae, como ocorre em ajustes de ruas e avenidas quando a construtora banca o serviço”.
Sem transparência
A informação acima estaria suficiente se a obra estivesse devidamente documentada no Semae, e a população soubesse exatamente do que se trata. Porque no local não há uma placa sequer informando sobre a obra, sua dimensão e sua finalidade. É obrigação da autarquia tornar público quem está pagando a conta, tudo na maior transparência.
