(Divulgação)
Boquinha 1
Agora é nepotismo diagonal. Este é nome dado em caso de um vereador que indica parente que é contratado pelo Executivo, por exemplo, e vice-versa. Esse seria o caso de Josef Borges (SD), que conseguiu emplacar sua esposa, Cleidelice Baltieri Borges, em uma vaguinha comissionada no governo.
Boquinha 2
Quem aponta essa disfunção é novamente o MCCPir, de Walter Koch. Cleidelice, segundo Koch, teria sido nomeada para o cargo de Assessora de Gestão de Projetos de Obras, Planejamento, Gestão Territorial e Habitação. Sendo assim, ele entrou com representação junto ao Ministério Público para que uma investigação seja feita.
Boquinha 3
Vale lembra que Borges é líder do governo na Câmara e sempre defendeu com unhas e dentes a gestão Luciano Almeida, sempre seguindo parâmetros republicanos. Provavelmente ele não tenha visto qualquer irregularidade pela indicação de sua esposa. Afinal, para ele, este governo não apresenta qualquer irregularidade.
Feitiço contra feiticeiro
Agora, com a aproximação das eleições municipais, o caldo político tende a engrossar. Até mesmo os velhos amigos começam a se estranhar. E o caso do Marcão do Povo, aquele que fez campanha calorosa para Luciano Almeida. Agora ele convoca a população para manifestações em frente ao Ministério Público contra as mazelas da atual gestão.
Feitiço contra feiticeiro 2
Essa inversão contaminou inclusive a Câmara Municipal. São poucos os vereadores que apoiaram o atual prefeito e que estão propensos a apoiá-lo novamente, caso tente se reeleger. No funcionalismo então, além da inversão, houve a frustração quase geral. O último feito do prefeito, com o reajuste do salário, foi a gota d’água.