Os funerais do rei da etnia zulu começaram na África do Sul nesta quarta-feira (17), quando centenas de homens vestidos com os trajes tradicionais dos guerreiros se dirigiram para o necrotério de Nongoma para recuperar o corpo
Os funerais do rei da etnia zulu começaram na África do Sul nesta quarta-feira (17), quando centenas de homens vestidos com os trajes tradicionais dos guerreiros se dirigiram para o necrotério de Nongoma para recuperar o corpo.
O corpo do oitavo monarca zulu, Goodwill Zwelithini, falecido na sexta-feira aos 72 anos - após 50 anos de reinado -, será "plantado" na terra durante a noite em uma cerimônia privada que contará somente com a presença de homens, segundo o rito zulu.
A homenagem nacional acontecerá na quinta-feira.
Centenas de pessoas se reuniram nesta pequena cidade da província de Kwazulu, pulando, cantando e assobiando durante a procissão, segundo imagens transmitidas pela televisão.
Dezenas de mulheres zulus com colares e sem blusa escoltaram os "amaButho" (guerreiros) no trajeto.
O corpo do rei será levado para o palácio real de KwaKhethomthandayo, uma das sete casas do governante.
As pessoas que queriam apresentar sua última homenagem começaram a chegar desde o amanhecer, apesar dos apelos da família real para não irem por causa da pandemia de coronavírus.
O nome do sucessor de Goodwill Zwelithini continua em segredo.
Suas últimas vontades serão lidas depois do funeral. O monarca teve seis esposas e cerca de 30 descendentes.
Sem poder político, o rei dos zulus exerce uma influência moral sobre mais de 11 milhões de pessoas da etnia mais numerosa na África do Sul. Ele é o mais influente dos chefes tradicionais reconhecidos pela Constituição.
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