INTERNACIONAL

Começa no Iêmen a troca de mais de 1.000 prisioneiros

Uma troca de mais de 1.000 prisioneiros entre o governo e os rebeldes huthis começou no Iêmen nesta quinta-feira (15)

AFP
15/10/2020 às 11:37.
Atualizado em 24/03/2022 às 10:34

Uma troca de mais de 1.000 prisioneiros entre o governo e os rebeldes huthis começou no Iêmen nesta quinta-feira (15).

Um avião decolou da capital, Sanaa, com muitos prisioneiros, incluindo 15 sauditas e quatro sudaneses, com destino à cidade de Abha, localizada no sul da Arábia Saudita, segundo informaram os rebeldes.

Um acordo foi assinado na Suíça no final de setembro, estipulando a troca de 1.081 prisioneiros sob mediação das Nações Unidas.

A troca é vista como um sinal de progresso na busca de uma solução para o conflito no Iêmen, que o governo enfrenta desde 2015, apoiado por uma coalizão militar liderada pela Arábia, enquanto os huthis são apoiados pelo Irã.

Através do Twitter, Kader al-Mortadha, encarregado pelos prisioneiros dos rebeldes, informou que a troca seria realizada "entre quinta e sexta-feira".

A logística da operação, incluindo os voos entre diferentes cidades do Iêmen, está a cargo do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR).

"As equipes do CICR já estão presentes em vários aeroportos. Os preparativos estão em andamento e, se tudo sair conforme o planejado, esperamos que a operação de libertação seja realizada nas próximas horas", afirmou nesta manhã um porta-voz da organização.

Essa guerra já deixou dezenas de milhares de mortos, em sua maioria civis, e provocou o que a ONU descreve como a pior crise humanitária do mundo.

A troca ocorre um dia após a libertação de dois americanos retidos pelos huthis. Os rebeldes conseguiram, em uma aparente troca, o regresso de cerca de 240 membros de seu grupo retidos há muito tempo no Omã.

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