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Companhia aérea paquistanesa deixa em terra 150 pilotos suspeitos de licenças falsas

A companhia aérea Pakistan International Airlines (PIA) anunciou nesta quinta-feira (25) que decidiu manter em terra 150 de seus pilotos, suspeitos de possuir licenças falsas, um mês depois do acidente de um de seus A320 em Karachi, que causou 98 mortes

AFP
25/06/2020 às 13:04.
Atualizado em 27/03/2022 às 00:42

A companhia aérea Pakistan International Airlines (PIA) anunciou nesta quinta-feira (25) que decidiu manter em terra 150 de seus pilotos, suspeitos de possuir licenças falsas, um mês depois do acidente de um de seus A320 em Karachi, que causou 98 mortes.

Um relatório preliminar atribuiu a responsabilidade deste acidente à desconcentração dos pilotos e à falta de reação dos controladores aéreos.

O porta-voz da PIA disse à AFP que uma investigação do governo indicou que cerca de 150 de seus 434 pilotos teriam "licenças falsas ou suspeitas".

"Decidimos deixar em terra esses 150 pilotos com licenças falsas, com efeito imediato", declarou.

Na quarta-feira, o ministro da Aviação, Ghulam Sarwar Khan, chamou de negligente o comportamento dos pilotos e dos controladores aéreos no incidente de Karachi em 22 de maio.

Durante o pouso, "o piloto e o copiloto não estavam concentrados e durante toda a conversa, discutiram o coronavírus", explicou ao Parlamento.

O voo 8303 colidiu com uma área residencial, a 1,3 km da pista. 97 das 99 pessoas a bordo morreram no acidente. Um garoto morreu em terra, informaram as autoridades.

PIA era uma das maiores companhias aéreas mundiais até os anos 1970. No entanto, após anos de perdas financeiras, má gestão e atrasos, a imagem da empresa foi danificada.

zz-ecl-wat/jf/thm/es/mb/aa

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