INTERNACIONAL

Comunicado do Business Wire :AIDS Healthcare Foundation

A América Latina e o Caribe continuam sendo o epicentro da pandemia de COVID-19, com 4.364.705 casos confirmados e 183

AFP
27/07/2020 às 17:39.
Atualizado em 25/03/2022 às 18:05

A América Latina e o Caribe continuam sendo o epicentro da pandemia de COVID-19, com 4.364.705 casos confirmados e 183.481 mortes em 26 de julho, tornando-a a segunda região mais afetada do mundo, depois dos Estados Unidos.

A AIDS Healthcare Foundation (AHF), a maior organização mundial de combate à AIDS, fornece atualmente assistência e/ou serviços médicos a mais de 1,4 milhões de pessoas em 45 países do mundo, nos Estados Unidos, África, América Latina e Caribe, na região Ásia-Pacífico e Europa. Por mais de 30 anos, a missão da AHF tem sido fornecer "assistência médica de ponta e advocacy, independentemente da capacidade de pagamento das pessoas".

Como uma organização global cujos programas de HIV e clínicas de saúde têm sido diretamente afetados ao longo dos anos por outras epidemias que têm impactado a população mundial, como o Ebola, Zika, SARS e agora a COVID-19. Estamos profundamente alarmados com a falta de coordenação entre os países, as diferenças na comunicação e a ausência de um plano unificado de resposta de emergência COVID-19 para a região da América Latina.

Por estas razões, instamos os países latino-americanos a adotarem rápida e efetivamente uma estratégia de resposta à COVID-19, baseada em critérios unificados e evidências científicas, a fim de deter o crescimento contínuo e descontrolado de novos casos e mortes pelo coronavírus, que se intensificaram ainda mais desde o início de junho de 2020. São necessárias medidas urgentes para proteger a segurança da saúde pública regional, respeitando os direitos humanos fundamentais à vida e à saúde de todas as pessoas na América Latina, independentemente de idade, sexo, origem étnica ou status socioeconômico.

Não há mais tempo a perder! Estamos à beira de uma catástrofe que terá consequências geracionais para as pessoas e países de nossa região. Qualquer interesse político deve ser subordinado ao interesse maior, que é preservar e salvar o maior número possível de vidas humanas. As medidas mais imediatas devem ser direcionadas para garantir o apoio dos governos no fornecimento de alimentos e suprimentos para o controle de infecções, tais como máscaras de proteção, para as populações mais vulneráveis.

Até que, vacinas e/ou tratamentos eficazes estejam disponíveis e acessíveis a toda a população da região, a AHF insiste com os governos dos países latino-americanos a implementarem um plano unificado de resgate para agir na crise da COVID 19, baseado em evidências científicas que incluem as seguintes prioridades:

-- Retomar as atividades econômicas de forma planejada e estratégica, baseada em evidências científicas com métricas confiáveis que forneçam informações precisas para a tomada de decisões em tempo hábil e que contribuam para recalibrar permanentemente o caminho e proteger a saúde pública.

-- Implementar um plano de preparação e resposta para limitar a perda de vidas devido a novos surtos

-- Implementar uma estrutura de resposta com critérios, procedimentos e informações unificadas e coordenadas para a região, que evite a disseminação de mensagens contraditórias e confusas.

-- Ampliar o acesso aos testes PCR para o diagnóstico oportuno de casos ativos do COVID-19.

-- Implementar sistemática e metodicamente a busca de casos, rastreamento de contatos, medidas de isolamento e manter a rastreabilidade de casos positivos para estabelecer contatos próximos.

-- Assegurar acesso universal e gratuito aos cuidados de saúde para todos os afetados, assim como tratamento e vacinas, quando disponíveis.

-- Promover o uso correto das máscaras de proteção entre a população em geral.

-- Comunicar à população, de maneira clara e acessível, os cuidados pessoais que devem adaptar para evitar infecções, dependendo de sua atividade, nível de risco, exposição e comorbidades.

-- Diante de uma crise econômica sem precedentes, combater a fome e fornecer ajuda alimentar aos grupos mais vulneráveis.

-- Implementar medidas para preservar o progresso feito no controle do HIV, tuberculose, malária, dengue, cólera e outras doenças infecciosas transmissíveis.

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