Mohammad Yusuf Rasheed, um conhecido militante afegão responsável por uma organização independente de observação eleitoral, foi morto a tiros junto com seu motorista em uma emboscada em Cabul, nesta quarta-feira (23) - informaram diferentes fontes à AFP
Mohammad Yusuf Rasheed, um conhecido militante afegão responsável por uma organização independente de observação eleitoral, foi morto a tiros junto com seu motorista em uma emboscada em Cabul, nesta quarta-feira (23) - informaram diferentes fontes à AFP.
Diretor-executivo do Fórum Afegão para Eleições Livres e Justas (Fefa), Rasheed foi atacado no sul da capital, enquanto dirigia para seu local de trabalho.
"Foi ferido e morreu depois no hospital", disse um de seus colegas, Abdul Wahab Qarizada, à AFP, acrescentando que seu motorista também faleceu.
O porta-voz da polícia de Cabul, Ferdaws Faramarz, confirmou as circunstâncias do assassinato.
Os assassinatos de jornalistas, personalidades políticas e ativistas independentes têm aumentado nos últimos meses no Afeganistão.
O encarregado de negócios americano no Afeganistão, Ross Wilson, disse no Twitter estar "chocado" com a morte de Rasheed, mais uma "na cacofonia de violência absurda e interminável".
"Os assassinatos seletivos de civis acontecem com uma frequência profundamente preocupante no Afeganistão", denunciou a Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (Unama).
Quatro pessoas que trabalham para a administração penitenciária afegã, assim como um civil, também morreram na capital na terça-feira, vítima de uma bomba colocada sob um carro.
E, na segunda-feira, o conhecido jornalista Rahmatullah Nekzad foi morto a tiros, quando se dirigia para uma mesquita, em Ghazni (leste).
Foi o quarto homicídio de um jornalista no Afeganistão nos últimos dois meses.
Enquanto isso, governo e talibãs mantêm as negociações de paz, que serão retomadas no próximo ano.
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