INTERNACIONAL

Coronavírus não dá trégua e mundo supera 750.000 mortes

O mundo superou nesta quinta-feira 750.000 mortes provocadas pelo novo coronavírus, com um forte avanço na América Latina, que tem cinco países na lista das nações com mais casos de COVID-19, enquanto aumentam as medidas de todo tipo para tentar frear a pandemia

AFP
13/08/2020 às 11:14.
Atualizado em 25/03/2022 às 16:45

O mundo superou nesta quinta-feira 750.000 mortes provocadas pelo novo coronavírus, com um forte avanço na América Latina, que tem cinco países na lista das nações com mais casos de COVID-19, enquanto aumentam as medidas de todo tipo para tentar frear a pandemia.

Com mais de 20,6 milhões de casos desde o surgimento em dezembro na China, a COVID-19 atravessou uma nova barreira ao alcançar 750.003 mortes nesta quinta-feira às 12H10 GMT (9H10 de Brasília), segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais.

América Latina e Caribe permanecem como a região com o maior número de contágios (5.822.258) e mortes (228.572).

Cinco países latino-americanos estão entre os 10 mais afetados do planeta: Brasil (2º, com 3.164.785 casos e 104.201 mortos), Peru (7º, 498.555 casos e 21.713 óbitos), México (8º, com 498.380 contágios e 54.666 vítimas fatais), Colômbia (9º, 422.519 casos e 13.837 mortos) e Chile (10º, 378.168 infecções e 10.205 óbitos).

Estados Unidos lideram a lista com 166.038 mortos e 5.197.748 casos.

Os números globais não param de aumentar e o mundo se movimenta de acordo com as flutuações da pandemia, que avança, retrocede e retorna a locais de onde havia desaparecido, sem permitir o relaxamento das autoridades.

A Itália, por exemplo, proibiu a entrada de pessoas procedentes da Colômbia por temer novos contágios.

Além disso, as pessoas que desejam entrar na Itália procedentes da Espanha, Croácia, Grécia e Malta devem fazer obrigatoriamente o teste de coronavírus.

Na Espanha, país da Europa Ocidental com mais contágios (quase 330.000), os moradores da região da Galícia não podem mais fumar nas ruas e áreas abertas de bares se não observam o distanciamento de segurança.

A decisão, inédita até agora no país e aparentemente na Europa, é parte de um conjunto de medidas que várias regiões espanholas adotam ante um retorno de casos COVID-19.

Da Grécia veio nesta quinta-feira a preocupante notícia de um primeiro caso do novo coronavírus em um dos campos de migrantes superlotados.

A pessoa infectada com o novo coronavírus é um iemenita de 35 anos que está no campo de Vial, na ilha de Chios. Ele foi colocado em quarentena no hospital local. Trinta pessoas estão sendo submetidas a testes, informou o ministério da Migração.

Do outro lado do mundo, a Nova Zelândia era um dos poucos países países que parecia ter superado o vírus, com 102 dias sem casos de transmissão local até terça-feira, quando um foco detectado em Auckland provocou o confinamento da maior cidade da nação.

O diretor geral de Saúde, Ashley Bloomfield, anunciou que 13 novos casos foram registrados, todos vinculados às quatro pessoas da mesma família que apresentaram resultados positivos para o coronavírus na terça-feira. Agora a Nova Zelândia planeja prolongar o confinamento de três dias em vigor atualmente.

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