A matéria enviada anteriormente continha uma incorreção no primeiro parágrafo, no porcentual de queda da arrecadação de fevereiro comparada à de janeiro de 2020
A matéria enviada anteriormente continha uma incorreção no primeiro parágrafo, no porcentual de queda da arrecadação de fevereiro comparada à de janeiro de 2020. Segue a versão corrigida.
A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 116,430 bilhões em fevereiro, um recuo real (já descontada a inflação) de 2,71% na comparação com o mesmo mês de 2019, informou nesta quinta-feira (2) a Receita Federal. Em relação a janeiro deste ano, houve queda de 33,63%.
Impulsionada pelo resultado de janeiro, no primeiro bimestre, a arrecadação federal somou R$ 291,421 bilhões, o melhor desempenho para o período da série histórica, que tem início em 2007. O montante ainda representa avanço de 1,61% na comparação com igual período do ano passado.
As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 16,670 bilhões no primeiro bimestre deste ano, valor maior do que em igual período do ano passado, quando totalizaram R$ 16,000 bilhões. Apenas no mês de fevereiro, as desonerações somaram R$ 8,469 bilhões, também acima do que em fevereiro do ano passado (R$ 8,128 bilhões).
Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais R$ 787 milhões em fevereiro e R$ 1,603 bilhão no acumulado do ano.
Nesta quarta-feira, dia 1º, o secretário especial da Receita Federal, José Tostes Neto, anunciou que o governo vai zerar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre operações de crédito por 90 dias. Segundo ele, a medida custará R$ 7 bilhões ao governo.
Foram adiados ainda os pagamentos das contribuições para o PIS/Pasep e a Cofins e da contribuição patronal devidos entre abril e maio. As empresas poderão fazer o recolhimento entre agosto e outubro.