A cotação do ouro evoluiu, nesta terça-feira (14), acima dos US$ 1.700 a onça, depois de alcançar um novo pico em sete anos, estimulado pela debilidade do dólar e pela prudência que domina entre os investidores
A cotação do ouro evoluiu, nesta terça-feira (14), acima dos US$ 1.700 a onça, depois de alcançar um novo pico em sete anos, estimulado pela debilidade do dólar e pela prudência que domina entre os investidores.
Às 5h05 (horário de Brasília), a onça de ouro havia atingido US$ 1.728,09, um nível que não se via desde o final de novembro de 2012.
"Esta nova alta não está relacionada com um rápido retorno do risco, mas mais com o enorme aumento do balanço do Federal Reserve", explicou Carlo Alberto De Casa, analista para a Activtrades.
Ao adotar uma política monetária conservadora, o Banco Central dos Estados Unidos (Fed) tornou o dólar menos atraente.
E, embora a pandemia do coronavírus continue assolando o mundo, com mais de 117.000 mortos, alguns dos países mais afetados vislumbram um raio de esperança.
Isso poderia ter pesado no ouro, tradicional valor refúgio, mas foi o dólar que mais sofreu.
"Os investidores se lançaram sobre o metal precioso, prevendo movimentos de preços potencialmente frenéticos nos próximos dias e semanas", explicou Ipek Ozkardeskaya, analista do Swissquote Bank.
De fato, a temporada de resultados está prestes a começar nos Estados Unidos e, segundo a firma Factset, os analistas esperam uma diminuição de 10% no lucro das empresas do S&P 500 no primeiro trimestre.
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