O defensor público da Guatemala, Jordán Rodas, denunciou na segunda-feira (17) o homicídio de Carlos Macu Pop, um líder indígena maia, e exigiu que o crime não ficasse impune
O defensor público da Guatemala, Jordán Rodas, denunciou na segunda-feira (17) o homicídio de Carlos Macu Pop, um líder indígena maia, e exigiu que o crime não ficasse impune. O líder foi morto no domingo, na comunidade de Santa Rosa, Sayaxte, no departamento de Petén, na fronteira com o México e Belize.
"Este ano houve uma série de fatos violentos, cujas vítimas diretas são lideranças comunitárias que realizam várias lutas pela defesa de suas terras e territórios", lamentou.
Jordán condenou o assassinato dos indígenas maias Q"eqchi" e recomendou ao Ministério Público que "evite que este novo ato de violência fique impune".
O crime ocorreu quando uma comunidade indígena estabelecida no centro do país foi atacada por um grupo armado que expulsou e queimou as casas de cerca de 40 famílias no fim de semana. Agora, eles recebem proteção da polícia.
Em 12 de agosto, outro líder comunitário e defensor do acesso à terra foi morto a tiros, segundo denúncia da Comissão de Desenvolvimento Camponês (Codeca), grupo ao qual ele pertencia.
A Unidade de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos da Guatemala (Udefegua) registrou entre janeiro e abril pelo menos 157 ataques contra ativistas no país centro-americano, enquanto em 2019 documentou 462, incluindo 15 assassinatos.
ec/yow/ic/mvv