SEM HORA

Depredações nos relógios de ponto

Sindicância foi aberta pela Saúde para apurar danos em 7 máquinas

Adriana Ferezim
adriana.ferezin@gazetadepiracicaba.com.br
07/06/2016 às 10:23.
Atualizado em 28/04/2022 às 05:19

Relógio de ponto da UPA do Piracicamirim não estava funcionando: foi danificado (Antonio Trivelin)

A Prefeitura está buscando investimento para a instalação de câmeras nas unidades de saúde para coibir a reincidência de danos nos relógios de ponto. Os aparelhos marcam o horário de entrada e saída dos funcionários por meio de leitura da impressão digital e têm sido depredados. Eles foram instalados nas áreas de circulação de usuários e funcionários, seguindo norma do Ministério Público Federal (MPF). A Secretaria Municipal de Saúde já abriu sindicância para sete aparelhos quebrados por ação humana, mas nenhum vândalo foi identificado. A vereadora Márcia Pacheco (PSDB), que é médica da rede municipal, já defendeu a instalação do relógio na sala dos enfermeiros chefes das unidades. “O local fica trancado e como as pessoas cumprem os mesmos horários, haveria alguém acompanhando a marcação do ponto, mas não é possível por causa da recomendação do MPF. A depredação é muito comum. Tenho observado o problema na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Cristina, onde trabalho e, quando eu estava na UPA Vila Sônia, há um ano”, afirmou. Nesta segunda-feira (6), não estava em funcionamento o relógio de ponto da UPA Piracicamirim, o das Unidades Básicas de Saúde Centro e Novo Horizonte. Este último foi atingido por um raio. Márcia disse que entre os danos mais comuns há o ato de riscar o leitor digital e o de despejar cola superadesiva ou água no equipamento. “O conserto demora, em alguns casos, quatro meses. Infelizmente, isso é provocado por maus profissionais”, comentou. Conserto Na semana passada, a conclusão da sindicância que apurou dano causado no relógio de ponto da Central de Ortopedia e Traumatologia (COT), no ano passado, foi publicada no Diário Oficial. Por falta de provas, ninguém foi responsabilizado. O processo investigou o registro feito no Boletim de Ocorrência, do 2º Distrito Policial (DP), no dia 10 de novembro de 2015. Uma fisioterapeuta relatou que chegou para trabalhar e não conseguiu marcar o ponto no relógio porque ele estava danificado. A Secretaria informou, em nota, que gasta de R$ 500,00 a R$ 1 mil para consertar cada relógio danificado. “Em 2014, foram instalados 14 equipamentos nas unidades de grande porte da cidade. Em agosto de 2015, a Secretaria investiu R$ 167 mil na aquisição de 98 relógios para as demais unidades. Nesse período, foram realizadas manutenção em sete aparelhos. Para todo equipamento que apresenta indícios de que poderia ter sido avariado, é aberto um procedimento de sindicância visando apurar responsabilidades”.

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