INTERNACIONAL

Dez anos de guerra na Síria

As etapas cruciais do conflito na Síria, iniciado em março de 2011 pela repressão de uma revolta popular que se transformou em uma guerra devastadora, com a participação de vários países, assim como de grupos de extremistas

AFP
08/03/2021 às 09:55.
Atualizado em 22/03/2022 às 09:31

As etapas cruciais do conflito na Síria, iniciado em março de 2011 pela repressão de uma revolta popular que se transformou em uma guerra devastadora, com a participação de vários países, assim como de grupos de extremistas.

A guerra matou mais de 387.000 pessoas e obrigou milhões de pessoas a fugir de suas casas.

Em 15 de março de 2011, no âmbito da Primavera Árabe, explodiu um movimento de protesto na Síria, governada com mão de ferro durante os últimos 40 anos pela família Assad. Bashar sucedeu no ano 2000 o pai, Hafez.

Pequenas manifestações foram registradas em Damasco. Mas foi na cidade de Deraa (sul), onde 15 adolescentes foram torturados por grafites contra o regime, que o movimento ganhou impulso.

As manifestações, que chegaram a outras cidades, foram reprimidas.

Em julho, um coronel refugiado na Turquia criou o Exército Sírio Livre (ESL), formado por civis e desertores do exército.

O movimento de oposição se transformou em uma rebelião armada. Os rebeldes conquistaram importantes redutos, especialmente setores da cidade de Homs (centro) e bairros de Aleppo (norte).

Em março de 2012, o exército retomou o controle do reduto rebelde de Homs. Também executou outras operações violentas, especialmente em Hama (centro), após manifestações contra o regime.

Em julho, os rebeldes iniciaram a batalha de Damasco. O governo mantinha o controle da capital, mas partes do subúrbio passaram para as mãos dos insurgentes.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) e ativistas denunciaram o uso de "barris de explosivos" com TNT que o exército lançava de helicópteros e aviões militares.

Em abril de 2013, o movimento xiita libanês Hezbollah reconheceu que atuava na Síria para ajudar as forças de Assad, da minoria alauita, um braço do xiismo. O grupo enviou milhares de combatentes.

O Irã se lançou ao resgate do regime e mobilizou tropas de elite e milícias estrangeiras.

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