Fonoaudiólogas da Santa Casa de Piracicaba (Divulgação)
No Dia do Fonoaudiólogo, comemorado ontem, 9 de dezembro, a Santa Casa de Piracicaba lembra que a fonoaudiologia atua em todas as alas do Hospital, atendendo desde o recém-nascido até o idoso. Esse profissional trabalha com todas as funções orofaciais, que abrangem a fala, respiração, deglutição e a sucção, trabalhando na assistência de casos que envolvam dificuldades e alterações nessas funções.
De acordo com a coordenadora do setor, Erica Sbravatti, esses profissionais integram a equipe multiprofissional e atuam na promoção, proteção e recuperação da saúde. “Nosso foco é prevenir e/ou minimizar complicações e sequelas, a partir do gerenciamento da deglutição e da comunicação, de maneira segura e eficaz, por intermédio de triagem, avaliação, habilitação e reabilitação das funções orofaciais e da comunicação humana”, explica.
De acordo com a fonoaudióloga, a equipe também atua no momento da alta hospitalar oferecendo orientações aos familiares junto à equipe multidisciplinar. “Buscamos por uma melhor recuperação e uma alta segura para os pacientes minimizando as possíveis alterações que possam desenvolver, principalmente nos casos que apresentam dificuldades de deglutição, fazendo com que os pacientes consigam se alimentar de forma segura e prazerosa, evitando complicações, tanto durante a internação quanto no pós alta hospitalar”, salienta.
Para isso, a equipe de fonoaudiologia desempenha seu trabalho de forma precoce, preventiva e intensiva em diversos setores do Hospital, a exemplo das UTIs neonatais, pediátricas e adultas; e das enfermarias e maternidades, com o paciente ainda no leito.
“Nas áreas neonatal e pediátrica, realizamos intervenções em recém-nascidos e crianças com relação aos aspectos alimentares, estimulação sensório-motora oral, estimulação e manejo do aleitamento materno para a adequada posição na amamentação, orientação a equipes de saúde e mães, além de triagem auditiva neonatal (Teste da Orelhinha) e Teste de Linguinha”, explica Érica.
Ela lembra que, desde o início da pandemia da covid-19, a fonoaudiologia hospitalar assumiu um papel importante na recuperação de pacientes que precisaram fazer uso da ventilação mecânica nas UTIs, por meio d a intubação orotraqueal, por exemplo, devido à fatores de risco para o desenvolvimento da disfagia em pacientes críticos.
“Após a extubação, cabe a nós a habilitação e reabilitação funcional desses pacientes quanto à vóz e às estruturas orofaríngeas e esofágicas envolvidas na deglutição de saliva, líquidos e alimentos, tendo como foco sua total recuperação”, esclarece.
