VENDA ILEGAL

DIG apreende bomba e atestados falsos na cidade

Na delegacia, havia mandado de prisão contra o falsificador: não pagou pensão

Adriana Ferezim
adriana.ferezin@gazetadepiracicaba.com.br
09/03/2016 às 10:39.
Atualizado em 28/04/2022 às 05:34
Homem agia nas imediações do Terminal Central, por onde passam milhares de pessoas (Divulgação)

Homem agia nas imediações do Terminal Central, por onde passam milhares de pessoas (Divulgação)

Um homem foi flagrado, nesta terça-feira (8), nas imediações do Terminal Central de Integração (TCI) quando se preparava para vender três atestados médicos falsos de afastamento de trabalho, pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba. Há cerca de um mês, os investigadores acompanhavam as redes sociais onde eram divulgados anúncios da venda ilegal dos atestados. Eles descobriram a data e o local da entrega que seria feita ontem e abordaram o suspeito, um homem entre 28 e 33 anos de idade. O homem confessou que, além daquelas folhas, tinha mais talões em sua casa, no Jupiá. Os atestados são originais de diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Segundo os policiais, ele teria confessado que simulava um pedido de consulta nos postos e furtava os talões. Ele fez um carimbo e cobrava R$ 30,00 por dia de afastamento descrito nos atestados. Na delegacia, foi constatado pela equipe da DIG que havia mandado de prisão contra o falsificador por falta de pagamento de pensão alimentícia. Os investigadores continuarão a apurar o caso com a Secretaria Municipal de Saúde. Dinamite Às 6h30 desta terça-feira (8), um homem de 45 anos de idade, morador do bairro Jardim Ibirapuera, acordou com investigadores da DIG entrando em sua casa. O motivo das buscas foi a informação de que ele estava comercializando explosivos. O acusado mostrou à equipe que guardava, em duas sacolinhas plásticas, duas bananas de dinamite, cordel e espuleta de detonação. Ele foi autuado em flagrante por posse ilegal de artefato explosivo. É um crime inafiançável e a pena varia de três a seis anos. O homem, que é pedreiro, disse aos policiais que adquiriu a dinamite e os artefatos em Minas Gerais, que teriam sobrado da explosão de um poço. Essa versão será investigada, conforme a DIG, porque essa quantidade de dinamite é suficiente para produzir até oito explosões e poderia ser utilizada para furto em caixas eletrônicos.

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