FALTA INAUGURAR

Diretoria do Conespi cobra entrega de prédio

No local, funcionarão quatro órgãos ligados à Saúde pública

Marcelo Rocha
igpaulista@rac.com.br
22/06/2016 às 11:35.
Atualizado em 28/04/2022 às 05:15
Imóvel está localizado na rua do Trabalho e ainda não foi finalizado (Antonio Trivelin)

Imóvel está localizado na rua do Trabalho e ainda não foi finalizado (Antonio Trivelin)

O Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba (Conespi), por meio de sua diretoria, está cobrando da Prefeitura de Piracicaba a entrega do prédio onde vão funcionar quatro órgãos ligados à Saúde pública: o Centro de Doenças Infecto Contagiosas (Cedic), o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), a Vigilância Epidemiológica (VE) e a Vigilância Sanitária (VS). A reforma do imóvel – onde anteriormente funcionava a Central de Ortopedia e Traumatologia (COT) – começou em março de 2012 e tinha prazo de conclusão para setembro do mesmo ano, ao custo de R$ 1.136.703,40 de verbas federais e R$ 263.097,76 de recursos municipais. O imóvel está localizado na rua do Trabalho, 602, na Vila Independência. E num passado mais distante, antes da COT, o prédio abrigou o Hospital Cesário Motta, o famoso manicômio desativado no início dos anos 2000 (quando já funcionava próximo à Balbo). Milton Costa, presidente interino do Conespi e coordenador da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (Cist), diz que, há cerca de 15 dias, protocolou, na Prefeitura de Piracicaba, um documento que reivindicava a conclusão da unidade, atrasada em quase quatro anos. “A entrega (da unidade) vai gerar economia para os cofres municipais, já que a prefeitura está pagando aluguéis de outros prédios, e trazer maior conforto e uma melhor infraestrutura para os trabalhadores que necessitam de ações do Poder Público”, declara. “O Cerest, por exemplo, que é do nosso total interesse, está trabalhando numa condição difícil. Para nós, trabalhadores, a mudança do Cerest para cá precisa ser a mais rápida possível”, acrescenta Costa. Segundo Costa, o prédio apresenta “problemas e detalhes que vêm causando prejuízo” como goteiras e infiltrações (que estariam deteriorando móveis armazenados em seu interior), vidros quebrados, fiação exposta e fezes de pombos, entre outros. “O prédio está ocioso e depreciando. Isso é um descaso do Poder Público”, afirma o dirigente do Conespi, que ainda reclama da não-instalação do sistema de telefonia e internet no prédio. Resposta Em nota, o Centro de Comunicação Social (CCS) da Prefeitura informa: “Por tratar-se de prédio antigo, houve a necessidade de ajustes para com os itens de segurança contra incêndio, o que atrasou bastante a obra, visto o enquadramento à nova legislação”. Já os serviços de Engenharia Elétrica para instalação de infraestrutura de telefonia e internet - com valor estimado em R$ 513,9 mil - estão em fase de assinatura de contrato, frisa o comunicado. “Quanto à denúncia de presença de pombos, a prefeitura esclarece que já foi feita a proteção com a colocação de telas, e que foram registrados problemas com chuva somente no dia 1º de junho, quando um temporal causou diversos estragos pela cidade”, diz o texto. O CCS salienta que “os casos ocorridos no prédio são de solução simples” e que “não existe descaso do poder público, o que existe são prazos a serem cumpridos quando se trata de obra pública”.

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