Novas padronizações

Dirigentes de Saúde debatem Rede Cegonha

Encontro acontece na Santa Casa para debater melhora na assistência à gestante e puérpera

Da Redação
21/05/2022 às 07:55.
Atualizado em 21/05/2022 às 07:56
O tema está sendo debatido por membros da Comissão Regional de Intergestores (Divulgação)

O tema está sendo debatido por membros da Comissão Regional de Intergestores (Divulgação)

As novas padronizações que deverão ser implantadas pelos serviços da rede básica de saúde e pelos hospitais filantrópicos da região durante assistência à gestantes, foram discutidas na manhã da última sexta-feira, 20, junto às instituições participantes do encontro sediado na Santa Casa de Piracicaba, sob a coordenação da articuladora da Saúde da Mulher junto à DRS-X (Direção Regional de Saúde), Elaine Zanatta, com apoio do Laboratório Hebron.

Ela conta que a proposta foi esclarecer sobre a importância da iniciativa e apresentar nota técnica das caixas de emergências das maternidades que, agora, devem ser montadas especificamente para os casos de gestantes e puérperas com hipertensão, sépse e hemorragia.

O encontro, que foi transmitido ao vivo para os 26 municípios da DRS X, reuniu representantes da Rede de Atenção Básica, profissionais dos serviços de apoio dos municípios das CIRs (Comissão Regional de Intergestores) de Piracicaba, Limeira, Araras e Rio Claro; representantes dos hospitais da cidade e representantes do Programa de Pacto pela Redução do Óbito Infantil.

Eles acompanharam a palestra ministrada pela Enfª Jacqueline Leite. Mestre em Cuidados em Saúde com habilitação em Ultrassonografia Obstétrica, docente de pós-graduação em Saúde da Mulher e tutora virtual do curso de especialização em Cuidado Pré-natal, ela falou sobre “Profissionais de Saúde as Maternidades e Atendimentos à Gestantes de Alto Risco”.

A enfermeira coordenadora da Maternidade da Santa Casa de Piracicaba, Janaina Felippe Higashi, participou do encontro e revelou o empenho da Instituição em atuar em conformidade com as propostas da Rede Cegonha, que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudável.
“Trata-se de um conjunto de ações que tem por objetivo garantir o atendimento de qualidade, seguro e humanizada para todas as gestantes, por meio de assistência desde o planejamento familiar na rede básica de saúde, ao pré-natal, parto, pós-parto e puerpério, até os dois primeiros anos de vida da criança; tudo dentro do Sistema Único de Saúde (SUS)”, considerou.

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