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Dissidência sandinista recorre contra polêmica lei de crimes cibernéticos na Nicarágua

A dissidência sandinista, opositora ao governo do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, anunciou nesta terça-feira (16) que apresentou um recurso na Justiça para reverter a Lei de Crimes Cibernéticos, que castiga com a prisão aqueles que divulgarem nas redes sociais e meios de comunicação notícias que as autoridades considerem "falsas"

AFP
16/02/2021 às 16:33.
Atualizado em 23/03/2022 às 18:04

A dissidência sandinista, opositora ao governo do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, anunciou nesta terça-feira (16) que apresentou um recurso na Justiça para reverter a Lei de Crimes Cibernéticos, que castiga com a prisão aqueles que divulgarem nas redes sociais e meios de comunicação notícias que as autoridades considerem "falsas".

O recurso por inconstitucionalidade foi apresentado ao Supremo Tribunal de Justiça, em Managua.

"Com essa lei, a ditadura da família Ortega (e sua esposa, a vice-presidente Rosario) Murillo continua sua campanha de perseguição, assédio, ameaças e judicialização de jornalistas, comunicadores, cidadãos e cidadãs que usam seu direito de liberdade de expressão e de imprensa", disse a dissidência sandinista em nota.

Agrupado na emergente União Democrática Renovadora (UNAMOS), este movimento político surgiu em meados dos anos 90 composto por opositores do governador Frente Sandinista (FSLN, esquerda) de Ortega.

bm/yo/aa

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