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Do New Deal ao plano de Biden, os estímulos econômicos nos EUA

O plano de ajuda de 1,9 trilhão de dólares do presidente Joe Biden, promovido para reativar a economia em plena crise em decorrência da covid-19, é o mais recente de uma longa lista de estímulos promovidos por líderes americanos após uma crise

AFP
09/03/2021 às 14:55.
Atualizado em 22/03/2022 às 09:25

O plano de ajuda de 1,9 trilhão de dólares do presidente Joe Biden, promovido para reativar a economia em plena crise em decorrência da covid-19, é o mais recente de uma longa lista de estímulos promovidos por líderes americanos após uma crise.

A seguir, alguns dos planos aprovados na maior economia do mundo.

A história recente dos estímulos econômicos dos Estados Unidos começou após a quebra do mercado financeiro de 1929, que destruiu metade do valor da Bolsa de Valores de Nova York e é vista como o gatilho para a Grande Depressão.

Com quase um em cada quatro americanos desempregado, Franklin D. Roosevelt chegou à Casa Branca em 1933 e lançou o New Deal, um programa de empréstimos e gastos de magnitude sem precedentes.

O plano incluiu programas amplamente financiados pelo governo para criar empregos em setores como serviços públicos e artes.

Como parte desse projeto, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos e o Federal Deposit Insurance Corporation foram criados para regular os bancos e as operações do mercado financeiro.

A crise econômica dos Estados Unidos não parou, entretanto, até a grande mobilização causada pela Segunda Guerra Mundial.

Os presidentes republicanos Gerald Ford e Ronald Reagan decidiram cortar impostos quando os Estados Unidos entraram em recessão nas décadas de 1970 e 1980, mas com abordagens e resultados diferentes.

Para impulsionar o consumo durante a recessão de 1974 e 1975, Ford se voltou para os créditos fiscais e aumentou as deduções fiscais que, de acordo com o think tank Economic Policy Institute (EPI), desencadeou uma recuperação impulsionada pelo consumo.

Reagan, que assumiu o poder em 1981, pediu ao Congresso que cortasse impostos antes que o país entrasse em recessão meses depois. O presidente argumentou que a medida aumentaria o investimento e o consumo, permitindo o crescimento econômico.

O EPI considera que os cortes de impostos de Reagan visavam os mais ricos e não foram acompanhados por outras medidas de estímulo, como uma extensão dos auxílios de desemprego.

A política de Reagan levou a um aumento do desemprego antes do fim da recessão em 1983, embora, de acordo com o EPI, a política restritiva então aplicada pelo Federal Reserve também tenha desempenhado um papel nesses eventos.

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