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Duas tempestades tropicais se formam no Atlântico e ameaçam América Central

As tempestades tropicais Nana e Omar se formaram nesta terça-feira (1º), no momento em que se aproxima o pico de uma ativa temporada de furacões no Atlântico, informaram meteorologistas, que acreditam que a primeira se tornará um furacão antes de alcançar a América Central

AFP
01/09/2020 às 19:48.
Atualizado em 25/03/2022 às 08:57

As tempestades tropicais Nana e Omar se formaram nesta terça-feira (1º), no momento em que se aproxima o pico de uma ativa temporada de furacões no Atlântico, informaram meteorologistas, que acreditam que a primeira se tornará um furacão antes de alcançar a América Central.

Nana sopra no Caribe com ventos máximos sustentados de 85 km/h e se encontra 680 km ao leste de Honduras, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami.

Os meteorologistas calculam que o fenômeno climático passará perto da costa norte de Honduras na quarta-feira e provavelmente alcançará Belize na quinta, quando ganhará intensidade.

O governo do México emitiu um alerta de tempestade tropical para o setor sul da península de Yucatán, enquanto a Guatemala emitiu uma vigilância de tempestade tropical para sua costa caribenha.

Nana é a 14ª tempestade tropical formada neste ano, quatro delas se tornaram furacões. Um deles, Laura, evolui para um furacão de alta intensidade e provocou estragos ao atingir os estados americanos de Louisiana e Texas na última quinta-feira, deixando pelo menos 14 mortos.

Também nesta terça-feira os especialistas notaram a formação da tempestade tropical Omar, com ventos máximos sustentados de 65 km/h no nordeste dos Estados Unidos. O fenômeno, porém, se afasta da costa e não representa perigo.

A temporada de furacões de 2020, que vai de junho a novembro, está mais ativa que no passado. Os meteorologistas preveem a formação de entre 19 a 25 tempestades tropicais, das quais entre sete e 11 ganharão força de furacão.

Normalmente, em agosto, são formadas apenas duas tempestades dignas de batizado, enquanto a nona não costuma aparecer até outubro. Uma temporada média produz 12 tempestades batizadas.

À medida que se aproxima o pico da temporada (10 de setembro), outros dois fenômenos estão sobre vigilância: um no Atlântico Central e outro na costa africana. Ambos poderiam viajar rumo ao ocidente.

lm/yo/mps/am

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