Dirigente do Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês), Michael Saunders disse nesta quinta-feira que é melhor a instituição "errar" no excesso do que na falta de estímulos monetários em meio aos impactos da pandemia de coronavírus
Dirigente do Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês), Michael Saunders disse nesta quinta-feira que é melhor a instituição "errar" no excesso do que na falta de estímulos monetários em meio aos impactos da pandemia de coronavírus.
Saunders, que falou em discurso nesta manhã, afirmou que os riscos à economia do Reino Unido tendem para o negativo e que é improvável que os dados econômicos a ser divulgados até a próxima reunião do BoE, em junho, contradigam a necessidade de mais relaxamento monetário.
Saunders admitiu, porém, que o espaço para mais estímulos é limitado, o que dificulta esforços para trazer a economia britânica de volta aos trilhos.
Saunders previu que a atividade econômica do Reino Unido deverá ter alguma recuperação à medida que as medidas de restrição motivadas pela covid-19 forem levantadas e citou a possibilidade de o país cair numa "armadilha de inflação baixa" se o BoE prover menos estímulos do que o necessário.
Saunders comentou ainda que não descartaria a possibilidade de o BoE adotar juros negativos, como vem sendo especulado há semanas, mas que não vê a hipótese como algo que definitivamente se concretizará.