Preso recebe apoio de familiares que alegam que a filha acusou o pai num dia em que ele estava trabalhando na roça e que bateu o ponto (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)
Um homem condenado a 14 anos pelo crime de estupro, e que configura uma filha dele como vítima, foi preso ontem cedo por policiais civis da 2ª Dise/Deic, no bairro rural Tanquinho, quando fazia horário de almoço (ele tem 45 anos e trabalha).
Hoje, a filha que o denunciou tem 18 anos, mas, na época, estava com 15 anos. A captura se deu na garagem da casa dele. O homem, que não ofereceu resistência, foi apresentado na Deic e, após a formalização da captura, os policiais o levaram para o Plantão Policial, onde ele vai ficar aguardando transferência para um presídio - provavelmente irá para Sorocaba.
Ontem à tarde, na frente do Plantão, uma parente do preso, que preferiu não ser identificada, conversou com a Gazeta e disse que ele está sendo injustiçado. "Ele está sendo acusado injustamente pela filha", declarou.
Na época, segundo a mulher, o pai estava trabalhando no horário em que a filha o acusa de ter abusado dela. "Era bem cedo e o cartão de ponto dele comprova que ele já estava no serviço. Sem contar que quando soubemos que ela fez a denúncia, fomos em várias delegacias e nenhuma tinha queixa. Agora, aparecem lá para buscá-lo", disse.
Sobre a denúncia, a mulher falou que na ocasião a filha dele queria ir morar com um homem que o pai não aprovava. "O pai dela falou que ela até poderia sair de casa, mas não aprovava. Com raiva, ela falou que ele abusou dela", acrescentou. "Eu não colocaria a mão no fogo se não tivesse certeza da honestidade dele", completou.
'Praça do Guerra'
No sábado (11), um policial civil da mesma equipe capturou um homem procurado pela Justiça e que estava na praça Antonio Pádua Dutra, área central de Piracicaba. Passava das 2h40 da tarde, quando o policial que estava de folga viu o criminoso que é conhecido como "Oreia" e vinha praticando vários roubos na cidade.
Como havia mandado de prisão contra ele, o policial parou o carro e deu voz de prisão. "Oreia" correu para um bar, onde foi seguido e algemado. Por um grupo de WhatsApp, o policial pediu apoio e chegaram viaturas da Guarda e da PM (4ª Cia)