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Egito indulta assassino de cantora libanesa

O presidente do Egito, Abdel Fatah al Sisi, perdoou milhares de prisioneiros neste sábado no final do Ramadã, incluindo um ex-policial preso pelo assassinato de 2008 da diva pop libanesa Suzanne Tamim, segundo as autoridades

AFP
23/05/2020 às 21:26.
Atualizado em 27/03/2022 às 22:56

O presidente do Egito, Abdel Fatah al Sisi, perdoou milhares de prisioneiros neste sábado no final do Ramadã, incluindo um ex-policial preso pelo assassinato de 2008 da diva pop libanesa Suzanne Tamim, segundo as autoridades.

O policial de Mohsen al Sukari foi condenado em 2010 a 25 anos de prisão por pelo assassinato a faca da famosa cantora e atriz de 30 anos em Dubai.

O julgamento revelou que ele agiu por ordem do amante da vítima, o magnata egípcio Hisham Talaat Mustafa, em troca de dois milhões de dólares.

Mustafa, conhecido de Gamal Mubarak, filho do ex-presidente Hosni Mubarak derrubado em 2011, foi condenado a 15 anos de prisão, mas em 2017 foi perdoado por motivos de saúde.

Durante um julgamento em primeira instância em 2009, os dois homens foram condenados à morte, mas, em apelação, suas sentenças foram reduzidas.

O caso causou grande expectativa no Líbano e no Egito, um país onde homens de negócios poderosos enfrentam justiça em raras ocasiões.

O presidente egípcio perdoou 3.157 prisioneiros no sábado pelo Aid al Fitr, a festa que marca o fim do Ramadã.

mz/roc/plh/erl/lp

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