Mesários

Eleições mobilizam mais de 4.500 voluntários na cidade

Eles estarão atuando nos 1.043 postos de votação distribuídos por Piracicaba

Rogério Verzignasse
06/10/2024 às 08:05.
Atualizado em 06/10/2024 às 08:05

Nada menos que 4.518 profissionais estarão a postos dentro de cada um dos 1.043 pontos de votação por toda a cidade (Divulgação)

No momento em que digitar o número de seu candidato na urna eletrônica, ao longo do dia de hoje, o eleitor piracicabano pode não se dar conta, mas será protagonista do momento mais especial do processo eleitoral. Para que cada cidadão tenha o direito abençoado de votar no seu candidato preferido, e ajudar a definir os destinos da cidade, milhares de trabalhadores se mobilizam. 

Nada menos que 4.518 profissionais estarão a postos dentro de cada um dos 1.043 pontos de votação por toda a cidade. São mesários, operadores de logística, auxiliares e coordenadores de acessibilidade e até intérpretes de Libras. Uma equipe imensa, que vai orientar a circulação do eleitor dentro da seção, dirimir dúvidas e prestar auxílio especial a quem tenha alguma deficiência física. 

Quando estiver de volta em sua casa, acomodado o sofá e aproveitando o domingo com a família, o trabalho segue forte do lado de fora. 

Ao se fecharem os portões das seções, uma operação meticulosa vai garantir a segurança de cada urna, que será levada ao Cartório Eleitoral com a proteção das forças públicas de segurança. Logo depois das 17h, os técnicos estarão trabalhando na transmissão, ao TSE, dos dados registrados em cada equipamento. E em quatro horas, aproximadamente, Piracicaba vai saber o nome do seu futuro prefeito, ou os nomes dos dois candidatos que vão disputar o segundo turno. 

Mas o processo - muito rápido - hoje é resultado de quase três décadas de pesquisa, desenvolvimento e aprimoramento. As urnas eletrônicas são usadas no Brasil desde 1996. A experiência começou nas capitais, se espalhou pelas cidades mais populosas e, no começo da década seguinte, já estava em operação no Brasil todo. No período, equipamento ficou mais leve, mais acessível e - o mais importante - muito mais confiável. 

É como explicou à Gazeta o juiz Mauricio Habice, da 270ª Zona Eleitoral, entrevistado na preparação e lacração das 1.043 urnas. O Brasil conta hoje, disse, com um sistema eleitoral de segurança absoluta, sem qualquer possibilidade de violação. Além delas, foram preparadas outras 177urnas de contingência, habilitadas para substituir os equipamentos que, por acaso, apresentem defeito durante a votação. Todas contam com todos os aplicativos necessários ao registro do voto, mas não configuradas para uso em uma sessão eleitoral específica.

Para depois da eleição, a Justiça Eleitoral também preparou um detalhado sistema de atendimento ao eleitor que, por alguma razão, não puder votar. Qualquer cidadão conta com recursos digitais para justificar sua ausência ou, se preferir, comparecer pessoalmente ao Cartório Eleitoral para se explicar, nos dois meses subsquentes ao pleito.

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