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Espécies migratórias vivem intensamente e morrem jovens, indica estudo

Aves e mamíferos migratórios, que gastam muita energia viajando longas distâncias para encontrar comida ou um lugar para procriar, morrem mais cedo do que as espécies sedentárias, mas têm mais descendentes, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (17)

AFP
17/11/2020 às 19:07.
Atualizado em 24/03/2022 às 01:33

Aves e mamíferos migratórios, que gastam muita energia viajando longas distâncias para encontrar comida ou um lugar para procriar, morrem mais cedo do que as espécies sedentárias, mas têm mais descendentes, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (17).

A pesquisa, publicada pela revista científica Nature Communications, analisou mais de 700 espécies de pássaros e 540 de mamíferos e concluiu que, do ponto de vista evolutivo, nenhum modo de vida é melhor que outro.

"São apenas duas formas diferentes de lidar com os problemas da existência", disse Stuart Bearhop, professor da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e um dos autores do estudo.

"Há uma forma que consiste em viver intensamente e morrer jovem e outra que consiste em viver tranquilo, por mais tempo. Os dois métodos se equilibram, se não haveria um que dominaria o outro", explicou o especialista.

Existem ainda algumas espécies que usam ambas as estratégias. É o caso da toutinegra, pássaro que pode ser sedentário ou migratório. Caso seja migratório, vive menos tempo, se reproduz mais cedo e tem mais descendentes.

ech-pcl/rh/or/bl/bc/ic

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