O governo etíope deu à ONU acesso humanitário "sem restrições" à região do Tigré, após quatro semanas de conflito armado e vários pedidos para que fosse possível entregar ajuda - conforme um documento, ao qual a AFP teve acesso nesta quarta-feira (2)
O governo etíope deu à ONU acesso humanitário "sem restrições" à região do Tigré, após quatro semanas de conflito armado e vários pedidos para que fosse possível entregar ajuda - conforme um documento, ao qual a AFP teve acesso nesta quarta-feira (2).
Este texto, um acordo assinado entre a ONU e o ministro etíope da Paz, autoriza um acesso "sem restrições, contínuo e seguro de pessoal e serviços humanitários à população vulnerável nas regiões administradas pelo governo em Tigré" e nas regiões vizinhas de Amhara e Afar.
Um alto funcionário da ONU, que pediu para não ser identificado, disse hoje à AFP que este acordo permitirá que as Nações Unidas e as organizações humanitárias levem ajuda "aonde as pessoas precisam".
Há semanas, a ONU alerta para uma possível catástrofe humanitária na região dissidente, isolada do mundo desde o início do conflito.
Estas quatro semanas de combates, desde que o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, enviou as Forças Armadas federais para a região do Tigré em 4 de novembro, causaram a fuga de 45.000 pessoas para o vizinho Sudão e um número indeterminado de deslocados no interior da região.
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