Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira medidas punitivas contra o ministério da Defesa do Irã e o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em nome do respeito às sanções da ONU contra o Irã que estão sendo contestadas pelo resto do mundo
Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira medidas punitivas contra o ministério da Defesa do Irã e o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em nome do respeito às sanções da ONU contra o Irã que estão sendo contestadas pelo resto do mundo.
"Por quase dois anos, funcionários corruptos em Teerã trabalharam com o regime ilegítimo da Venezuela para contornar o embargo de armas da ONU", disse o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, a repórteres.
"Nossas medidas hoje são um alerta que deve ser ouvido em todo o mundo".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira um decreto que autoriza "severas sanções econômicas contra qualquer país, empresa ou pessoa que contribua para o fornecimento, venda ou transferência de armas convencionais para a República Islâmica do Irã", explicou seu assessor de segurança nacional, Robert O"Brien.
Por essa razão, o presidente venezuelano, considerado ilegítimo pelos Estados Unidos, é alvo.
O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, presente na mesma entrevista coletiva em Washington, também anunciou medidas contra a Organização Iraniana de Energia Atômica.
Mike Pompeo disse na madrugada de domingo que "todas as sanções da ONU contra a República Islâmica do Irã levantadas anteriormente" estavam "de volta". Mas o resto das grandes potências, incluindo os aliados dos Estados Unidos, contestam essa análise e consideram que a manobra de Washington não tem efeito jurídico.
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