Os Estados Unidos denunciaram nesta quinta-feira (11) a proibição da BBC na China, após a divulgação de um relatório sobre o tratamento da minoria muçulmana dos uigures no país, e pediu a Pequim que permita o livre acesso à mídia
Os Estados Unidos denunciaram nesta quinta-feira (11) a proibição da BBC na China, após a divulgação de um relatório sobre o tratamento da minoria muçulmana dos uigures no país, e pediu a Pequim que permita o livre acesso à mídia.
"Condenamos totalmente a decisão", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, que pediu à China e "outras nações com controle autoritário sobre a população que permitam o acesso total à internet e a liberdade da imprensa".
O alto funcionário destacou que na China o ambiente de informações é um dos "mais controlados, mais opressores e menos livres do mundo".
Ele também afirmou que é preocupante que, embora Pequim restrinja a mídia em seu território, use a liberdade no exterior para "promover a desinformação".
O regulador chinês dos meios de comunicação proibiu na quinta-feira o Serviço Mundial da BBC, acusando-o de violar as diretrizes oficiais em uma reportagem sobre mulheres uigures, que incluiu depoimentos angustiantes sobre tortura e violência sexual em campos de concentração.
O ministro das Relações Exteriores britânico, Dominic Raab, chamou a proibição de "um ataque inaceitável à liberdade de imprensa" e garantiu que "isso apenas prejudicará a reputação da China aos olhos do mundo".
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