Os Estados Unidos dobraram nesta quarta-feira (24) a US$ 10 milhões a recompensa pela captura do líder supremo do grupo extremista Estado Islâmico, anunciou o secretário de Estado, Mike Pompeo
Os Estados Unidos dobraram nesta quarta-feira (24) a US$ 10 milhões a recompensa pela captura do líder supremo do grupo extremista Estado Islâmico, anunciou o secretário de Estado, Mike Pompeo.
Os Estados Unidos já tinham oferecido US$ 5 milhões por Amir Mohammed Abdul Rahman al-Mawli antes de ele ter sido identificado como sucessor de Abu Bakr al-Baghdadi, que foi morto por comandos americanos em outubro na Síria.
Nascido em 1976, al-Mawli é um estudioso da lei Islâmica e publicou decretos para justificar a perseguição da minoria yazidi, uma campanha que as Nações Unidas descreveram como genocídio.
Os extremistas islâmicos mataram milhares de yazidis, praticantes de uma religião antiga, bem como raptaram e escravizaram milhares de mulheres e meninas desta etnia em seu avanço violento pelo Oriente Médio.
Al-Mawli nasceu na cidade iraquiana de Mossul em uma família turcomena, o que faz dele um dos poucos não árabes a escalar as altas posições do grupo Estado Islâmico, que em seu auge dominou vastas áreas do Iraque e da Síria e atraiu voluntários do Ocidente.
Embora os redutos do grupo tenham sido dizimados, o EI tem inspirado ataques aterrorizantes em todo o mundo, inclusive no Afeganistão e no oeste da África.
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