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EUA e o retrato de uma eleição: disputa se reduz a estados decisivos

As eleições presidenciais dos Estados Unidos em 3 de novembro se reduzem a alguns estados cruciais, que decidirão a disputa entre o democrata Joe Biden e o presidente republicano Donald Trump

AFP
19/10/2020 às 10:27.
Atualizado em 24/03/2022 às 13:37

As eleições presidenciais dos Estados Unidos em 3 de novembro se reduzem a alguns estados cruciais, que decidirão a disputa entre o democrata Joe Biden e o presidente republicano Donald Trump.

Trump assegurou a vitória em 2016 ao triunfar na Flórida, Pensilvânia, Michigan, Carolina do Norte, Wisconsin e Arizona. Mas agora aparece em desvantagem nas pesquisas nos seis estados.

Biden também supera Trump, por margens estreitas, em outros três estados que o republicano venceu em 2016: Geórgia, Iowa e Ohio, segundo a média das pesquisas da plataforma RealClearPolitics (RCP).

A seguir um resumo da disputa nos nove estados decisivos:

O estado natal de Biden tem o maior peso eleitoral no "Rust Belt" (Cinturão da Ferrugem), uma região do centro-norte do país marcada pelo declínio industrial na última década.

Os numerosos partidários de Trump fazem campanha de porta em porta nos subúrbios das grandes cidades.

No campo democrata, o ex-presidente Barack Obama fará sua primeira aparição na campanha eleitoral na próxima semana em um evento na Filadélfia para apoiar seu ex-vice-presidente.

A Pensilvânia tem múltiplas regiões socioeconômicas e Biden investiu grandes recursos de publicidade no estado.

As grandes cidades da Pensilvânia certamente votarão em Biden, enquanto o oeste rural e o centro conservador devem apoiar Trump. Para os dois, vencer nos subúrbios das cidade e no nordeste do estado é fundamental.

Média da RCP: Biden vence por 5,6 pontos percentuais.

Michigan se inclinou por pouco a favor de Trump em 2016 e este ano a briga é acirrada.

Trump visitou o estado dos Grandes Lagos com a promessa de uma economia grandiosa, mas os eleitores estão preocupados com o impacto da pandemia de coronavírus e a resposta do presidente.

A governadora democrata Gretchen Whitmer enfrentou diversas vezes Trump e os fechamentos obrigatórios para evitar contágios provocaram a fúria dos conservadores.

Manifestantes armados protestaram diante da sede do governo estadual há alguns meses e integrantes de um grupo de extrema direita foram detidos recentemente por planejar o sequestro da governadora.

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