As eleições presidenciais dos Estados Unidos em 3 de novembro se reduzem a alguns estados cruciais, que decidirão a disputa entre o democrata Joe Biden e o presidente republicano Donald Trump
As eleições presidenciais dos Estados Unidos em 3 de novembro se reduzem a alguns estados cruciais, que decidirão a disputa entre o democrata Joe Biden e o presidente republicano Donald Trump.
Trump assegurou a vitória em 2016 ao triunfar na Flórida, Pensilvânia, Michigan, Carolina do Norte, Wisconsin e Arizona. Mas agora aparece em desvantagem nas pesquisas nos seis estados.
Biden também supera Trump, por margens estreitas, em outros três estados que o republicano venceu em 2016: Geórgia, Iowa e Ohio, segundo a média das pesquisas da plataforma RealClearPolitics (RCP).
A seguir um resumo da disputa nos nove estados decisivos:
O estado natal de Biden tem o maior peso eleitoral no "Rust Belt" (Cinturão da Ferrugem), uma região do centro-norte do país marcada pelo declínio industrial na última década.
Os numerosos partidários de Trump fazem campanha de porta em porta nos subúrbios das grandes cidades.
No campo democrata, o ex-presidente Barack Obama fará sua primeira aparição na campanha eleitoral na próxima semana em um evento na Filadélfia para apoiar seu ex-vice-presidente.
A Pensilvânia tem múltiplas regiões socioeconômicas e Biden investiu grandes recursos de publicidade no estado.
As grandes cidades da Pensilvânia certamente votarão em Biden, enquanto o oeste rural e o centro conservador devem apoiar Trump. Para os dois, vencer nos subúrbios das cidade e no nordeste do estado é fundamental.
Média da RCP: Biden vence por 5,6 pontos percentuais.
Michigan se inclinou por pouco a favor de Trump em 2016 e este ano a briga é acirrada.
Trump visitou o estado dos Grandes Lagos com a promessa de uma economia grandiosa, mas os eleitores estão preocupados com o impacto da pandemia de coronavírus e a resposta do presidente.
A governadora democrata Gretchen Whitmer enfrentou diversas vezes Trump e os fechamentos obrigatórios para evitar contágios provocaram a fúria dos conservadores.
Manifestantes armados protestaram diante da sede do governo estadual há alguns meses e integrantes de um grupo de extrema direita foram detidos recentemente por planejar o sequestro da governadora.