INTERNACIONAL

EUA prepara vacinação contra covid-19, que supera 1,6 milhão de mortes no mundo

Os lotes da vacina Pfizer/BioNTech contra a covid-19 estavam prontos para sair da fábrica da empresa em Michigan neste domingo (13), para uma campanha de vacinação de milhões de americanos para frear uma pandemia que matou mais de 1,6 milhão de pessoas no planeta

AFP
13/12/2020 às 09:41.
Atualizado em 24/03/2022 às 04:19

Os lotes da vacina Pfizer/BioNTech contra a covid-19 estavam prontos para sair da fábrica da empresa em Michigan neste domingo (13), para uma campanha de vacinação de milhões de americanos para frear uma pandemia que matou mais de 1,6 milhão de pessoas no planeta.

As doses serão distribuídas em caixas com gelo seco, que devem manter a temperatura a -70 ºC, a condição necessária para conservar a vacina.

O general Gus Perna, que supervisiona a grande operação logística, comparou o momento ao "Dia D" da Segunda Guerra Mundial, que representou uma mudança no conflito.

"Estou absolutamente seguro, 100%, de que distribuiremos de forma segura esta mercadoria apreciada, esta vacina, necessária para derrotar o inimigo covid", declarou o militar.

Enquanto os Estados Unidos se preparam para a vacinação, na Europa a Itália, com 64.036 mortes registradas, superou o Reino Unido (64.026) como o país mais afetado pela pandemia no continente.

"Estou preocupado com as duas semanas de férias de Natal. Vamos enfrentar uma pandemia dramática... a batalha ainda não foi vencida", advertiu o ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza.

A Alemanha, que nos últimos dias bateu recordes de infecções diárias (quase 30.000 na sexta-feira e no sábado), decidiu fechar todos os estabelecimentos comerciais não essenciais, assim como as escolas e creches, a partir de quarta-feira e até 10 de janeiro.

Somos obrigados a agir e agimos agora", declarou a chanceler Angela Merkel, que citou o "número elevado de falecimentos" e o "crescimento exponencial" das infecções de covid-19.

Em todo o planeta, a pandemia provocou mais de 1,6 milhão de mortes desde que o escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China registrou o início da doença no fim de dezembro de 2019, segundo um balanço da AFP com base nos números oficiais dos países.

Nos Estados Unidos, as infecções dispararam, com 1,1 milhão de novos casos confirmados nos últimos cinco dias e um balanço que se aproxima de 300.000 vítimas fatais.

Perna indicou que a vacina será enviada a centenas de estabelecimentos, incluindo hospitais e centros especializados, entre segunda-feira e quarta-feira, para a primeira fase da campanha, que prevê a vacinação de quase três milhões de pessoas.

As autoridades federais da saúde recomendaram que a vacinação comece pelos profissionais da saúde e idoso que moram em casas de repouso, mas decisão final corresponderá aos estados.

Estados Unidos pretendem vacinar 20 milhões de pessoas no primeiro mês.

O país foi o sexto a aprovar a vacina Pfizer-BioNTech, depois do Reino Unido, Canadá, Bahrein, Arábia Saudita e México.

A vacinação no México deve começar no fim de dezembro, com um primeiro lote de 250.000 doses, que devem ser aplicadas em duas etapas, o que significa que 125.000 pessoas serão beneficiadas.

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