Os Estados Unidos suspenderão voos privados a Cuba, endurecendo sua ofensiva para prejudicar a entrada de moeda estrangeira em Havana, anunciou nesta quinta-feira (13) o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo
Os Estados Unidos suspenderão voos privados a Cuba, endurecendo sua ofensiva para prejudicar a entrada de moeda estrangeira em Havana, anunciou nesta quinta-feira (13) o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo.
"A suspensão dos (voos) charter privados vai tirar os recursos econômicos do regime de Castro", afirmou Pompeo em um comunicado.
Pompeo informou que o governo do presidente Donald Trump continuará cortando a receita que o governo cubano obtém das taxas de desembarque, reservas em hotéis estatais e outros lucros relacionados ao turismo.
Essa ordem afeta todos os voos privados entre os Estados Unidos e os aeroportos da ilha, exceto aqueles destinados a uso médico, de pesquisa e outros itens considerados de interesse dos Estados Unidos.
Em maio, o Departamento de Transportes estabeleceu o limite de 3.600 voos privados por ano, em linha com a bateria de limitações voltada para o setor de turismo, remessas e atividade econômica da ilha.
Em outubro, os Estados Unidos anunciaram a proibição de voos para qualquer ponto da ilha que não fosse Havana.
Os Estados Unidos e Cuba, que há seis décadas se enfrentam há seis décadas depois da Revolução, vivenciaram uma reaproximação diplomática promovida pelo então presidente democrata, Barack Obama.
Mas desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca, em 2017, Washington endureceu o bloqueio à ilha que está em vigor desde 1962, a por alegar violações aos direitos humanos e apoio cubano ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
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