INTERNACIONAL

Europa continua seu desconfinamento e OMS se reúne para tentar conter pandemia

A Europa deu um novo passo nesta segunda-feira (18) em seu gradual desconfinamento, com a reabertura da Basílica de São Pedro no Vaticano e da Acrópole de Atenas, refletindo o retorno a uma aparente normalidade, enquanto a OMS se reúne para abordar uma resposta conjunta à pandemia, cada vez mais preocupante na América Latina, com quase 30

AFP
18/05/2020 às 09:04.
Atualizado em 29/03/2022 às 23:24

A Europa deu um novo passo nesta segunda-feira (18) em seu gradual desconfinamento, com a reabertura da Basílica de São Pedro no Vaticano e da Acrópole de Atenas, refletindo o retorno a uma aparente normalidade, enquanto a OMS se reúne para abordar uma resposta conjunta à pandemia, cada vez mais preocupante na América Latina, com quase 30.000 mortes, principalmente no Brasil.

As autoridades de todo o mundo - divididas entre o medo de um novo surto da pandemia e a pressão por um desastre econômico iminente - tentam aliviar o confinamento.

A famosa Basílica de São Pedro, no coração do Vaticano, reabriu suas portas aos visitantes esta manhã após permanecer fechada desde 10 de março.

Na presença de vários policiais com máscaras, visitantes enfileirados e respeitando uma distância de dois metros um do outro, entraram no templo, depois de medir a temperatura e desinfetar as mãos com álcool em gel.

Outro monumento emblemático do velho continente também começou a receber visitantes: a Acrópole de Atenas reabriu em uma cerimônia liderada pela presidente do país, Katerina Sakellaropoulou, na presença de alguns jornalistas e funcionários com máscaras no rosto.

"Nunca vimos tão poucas pessoas na Acrópole. É como se tivéssemos uma visita particular", disse à AFP uma cidadã russa que foi ao local acompanhada pelo marido, com quem mora em Atenas há cinco anos.

A Itália, um dos países mais afetados pela pandemia com mais de 32.000 mortes, entrou nesta segunda-feira na "fase 2" de seu desconfinamento com a reabertura de lojas, cafés e esplanadas e a retomada das missas.

A península foi o primeiro país do mundo a impor o confinamento total há mais de dois meses, embora seus moradores tenham se beneficiado desde 4 de maio de uma pequena recuperação da liberdade, graças a um primeiro levantamento parcial das restrições.

Na França, outro dos países mais atingidos pela COVID-19, a reabertura parcial das escolas continua, especialmente nas regiões menos afetadas pela epidemia. A vizinha Bélgica também reabre seus centros educacionais.

Outro país severamente atingido pelo vírus, a Espanha, responsável por 27.650 mortes, também está progredindo no desconfinamento e, nesta segunda-feira, 70% da população vive em condições menos severas. No entanto, Madri e Barcelona ainda estão sob fortes restrições.

Nos Estados Unidos, continua o debate entre aqueles a favor de uma rápida reabertura da economia e aqueles que defendem uma abertura mais lenta e controlada para tentar evitar uma segunda onda de infecções.

Segundo o chefe do Federal Reserve, Jerome Powell, em qualquer caso, o emprego entrará em colapso e a potência mundial sofrerá uma profunda recessão.

Powell acredita que é provável um pico na taxa de desemprego de 20% ou 25% e que a queda no PIB dos EUA no segundo trimestre será "facilmente de 20%, 30%".

O novo coronavírus também causa estragos na economia do Japão. A terceira maior economia do mundo entrou formalmente em recessão, com um segundo trimestre consecutivo de contração, segundo dados divulgados pelo governo nesta segunda-feira.

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