O Facebook informou nesta quarta-feira que colocará o conteúdo oficial sobre a pandemia de coronavírus na parte superior dos canais de informação dos usuários, em um esforço para deter o crescente fluxo de informação equivocada na rede social e no Whatsapp
O Facebook informou nesta quarta-feira que colocará o conteúdo oficial sobre a pandemia de coronavírus na parte superior dos canais de informação dos usuários, em um esforço para deter o crescente fluxo de informação equivocada na rede social e no Whatsapp.
A rede social revelou que quase duplicou a capacidade de seu servidor para alimentar o Whatsapp a medida em que as pessoas isoladas realizam mais chamadas de voz e vídeo no aplicativo.
O Facebook também doou um milhão de dólares à Rede Internacional de Verificação de Dados para expandir a presença de verificadores locais e deter a informação errônea no Whatsapp, destacou o executivo do grupo Kang-Xing Jin.
"As equipes estão trabalhando arduamente para garantir que todos os serviços funcionem sem problemas, porque este é claramente um momento em que as pessoas estão conectadas", disse o presidente-executivo de Facebook, Mark Zuckerberg, em conversa com jornalistas.
"Queremos fazer a nossa parte para aliviar a solidão" das pessoas isoladas devido à pandemia.
Como parte do esforço para ser uma fonte de informação confiável sobre a pandemia, o Facebook está criando um centro de informação que será exibido na parte superior das notícias na rede social.
O centro de informação foi criado com a colaboração de organizações de saúde e será lançado nos Estados Unidos e na Europa nesta quarta-feira, sendo ampliado para outras regiões em seguida.
"Nossa meta é colocar informação autorizada diante de todos que utilizam os nossos serviços", declarou Zuckerberg.
O centro mostrará conteúdo de especialistas em saúde pública, celebridades e acadêmicos, e também promoverá outras formas de se reduzir o risco de coronavírus, segundo Zuckerberg.
O Facebook também atua com moderadores sobre certos conteúdos, "como suicídio e automutilação", recordou Zuckerberg, que está "bastante preocupado com o isolamento das pessoas que ficam em casa e podem ter depressão e problemas de saúde mental".
"Quero garantir que estamos à frente disto com mais pessoas trabalhando na prevenção do suicídio e da depressão".
"Isto provocará uma compensação com conteúdo que não representa um risco físico iminente para as pessoas".
Facebook também continuará utilizando sistemas de inteligência artificial para vigiar conteúdo proibido.