A leve desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) entre a terceira quadrissemana de março e o fechamento do mês, de 1,03% para 1,00%, puxada sobretudo pelo grupo Transportes (4,89% para 3,89%), foi influenciada em grande medida pelo alívio nos preços das passagens aéreas
A leve desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) entre a terceira quadrissemana de março e o fechamento do mês, de 1,03% para 1,00%, puxada sobretudo pelo grupo Transportes (4,89% para 3,89%), foi influenciada em grande medida pelo alívio nos preços das passagens aéreas. Conforme a Fundação Getulio Vargas (FGV), esse item ficou 2,73% mais barato na comparação com o recuo de 0,52% na terceira leitura. O declínio reforça a avaliação de que quadro de pandemia de covid-19 continua a limitar o consumo no País, especialmente por itens que não são considerados de extrema necessidade.
Além da queda registrada nos preços de passagens aéreas, a FGV ainda destaca entre as cinco maiores influências de baixas no IPC-S de março ante a terceira leitura o recuo da batata inglesa (-13,18% ante -13,50%), tomate (-11,53% de 11,10%), maçã (-10,17% de -10,54%) e leite longa vida (-2,62% de -3,66%).
Vale notar que na comparação com fevereiro (0,54%), o IPC-S quando duplicou, ao ficar em 1,00%, puxado principalmente por preços administrados, como mostram os resultados abaixo.
Das cinco maiores contribuições de alta do IPC-S de março em relação à terceira quadrissemana do mês passado, houve taxas elevadas em: gasolina (11,05% de 11,66%), etanol (17,33% de 17,42%), tarifa de eletricidade residencial (1,02% de 0,46%), gás de botijão (4,04% de 4,22%) e aluguel residencial (1,06% de 0,93%).