As forças armadas iranianas criticaram, nesta terça-feira (16), o ministro da Inteligência por afirmar que um de seus membros esteve envolvido no assassinato do físico nuclear Mohsen Fakhrizadeh, alegando que o suspeito havia sido expulso do exército anos antes
As forças armadas iranianas criticaram, nesta terça-feira (16), o ministro da Inteligência por afirmar que um de seus membros esteve envolvido no assassinato do físico nuclear Mohsen Fakhrizadeh, alegando que o suspeito havia sido expulso do exército anos antes.
O suspeito era um aprendiz do exército em 2014, mas "foi demitido nesse mesmo ano por questões morais e de vício", afirmou o general das forças armadas em um comunicado publicado pela agência oficial de notícias Irna.
O indivíduo "nunca foi recrutado oficialmente" e como civil "estaria sob a competênia do ministério da Inteligência" no que diz respeito à sua vigilância, afirmou, em uma rara disputa pública entre um serviço de segurança e o exército iraniano.
Em 27 de novembro, o cientista nuclear de alto nível Mohsen Fakhrizadeh passava por uma estrada fora de Teerã, quando seu comboio foi alvo de disparos de metralhadoras, segundo as autoridades iranianas.
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