POLÍTICA

FPA envia carta à Embaixada da China reforçando boas relações e criticando ataque

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), reforçou nesta segunda-feira, 30, em carta enviada à Embaixada da China no Brasil, a necessidade de Brasil e China manterem as "boas relações de comércio e amizade" diante da pandemia do coronavírus

Estadão Conteúdo
30/03/2020 às 17:28.
Atualizado em 31/03/2022 às 06:11

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), reforçou nesta segunda-feira, 30, em carta enviada à Embaixada da China no Brasil, a necessidade de Brasil e China manterem as "boas relações de comércio e amizade" diante da pandemia do coronavírus.

Conforme a carta, o gigante asiático "vem sofrendo ataques inimagináveis nas redes sociais" em razão da disseminação da doença.

O presidente da FPA ressalta, porém, que a bancada, composta por cerca de 300 parlamentares, "não corrobora nenhuma declaração feita neste sentido e repudia ilações e ataques contra um dos parceiros mais importantes da última década" para o desenvolvimento do Brasil.

Na carta, Moreira cita nominalmente a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, qualificando-a de "eficiente" e "responsável por avanços significativos na abertura do mercado brasileiro".

Diz, ainda, que a pandemia será superada "de mãos dadas", conforme acordado em conversa realizada entre "o governo federal e o presidente (da China) Xi Jinping".

Moreira lembra, ainda, que recentemente a FPA manifestou a importância da manutenção das boas relações de amizade e comércio com a China.

A primeira manifestação da frente neste sentido ocorreu no dia 19 de março, após a crise criada pela série de críticas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à China, que provocou forte reação do embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming.

Moreira finaliza reforçando que "não será tolerado nenhum prejuízo a essa relação bilateral". "Estaremos prontos para fazer oposição a qualquer ameaça ao bom relacionamento entre o Brasil e a China, sobretudo numa perspectiva de reaquecimento econômico", diz. "O momento pede união global para superação de uma mazela sem nacionalidade que aflige toda a humanidade."

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