O furacão Sally tocou o solo na madrugada desta quarta-feira (16) no estado do Alabama, na costa sul dos Estados Unidos, com a previsão de provocar inundações "históricas" e potencialmente fatais, de acordo com os meteorologistas
O furacão Sally tocou o solo na madrugada desta quarta-feira (16) no estado do Alabama, na costa sul dos Estados Unidos, com a previsão de provocar inundações "históricas" e potencialmente fatais, de acordo com os meteorologistas.
O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) informou às 9H45 GMT (6H45 de Brasília) que o fenômeno, de categoria 2 em uma escala até 5, registra ventos de até 165 quilômetros por hora que ameaçam as costas do Alabama, Mississípi e Flórida.
O NHC fez um alerta para inundações "históricas", que podem se tornar extremamente perigosas. Algumas áreas podem registrar chuvas de até 50 centímetros.
O furacão entrou no continente por Gulf Shores, no estado do Alabama.
Quase 75.000 casas no Alabama e Flórida estavam sem energia elétrica na terça-feira à noite, de acordo com o Weather Channel. Alguns vídeos publicados nas redes sociais pareciam mostrar algumas áreas já inundadas.
O furacão entrou no continente com um deslocamento a 3,2 km/h, mas deve ganhar velocidade nas próximas horas.
Sally, que se formou ao sul da Flórida, onde aconteceram chuvas intensas no fim de semana, é um dos cinco ciclones atualmente ativos no Atlântico, um fenômeno que só havia sido registrado uma vez, em setembro de 1971, segundo os meteorologista.
A governadora do Alabama, Kay Ivey, disse que apesar de ter perdido força, "o furacão Sally não deve ser menosprezado".
"Veremos inundações recordes que talvez superem níveis históricos. E com a maior quantidade de água, nós teremos mais riscos de perdas de vidas e propriedades", declarou à imprensa.
Ivey decretou estado de emergência na segunda-feira, em previsão à chegada do furacão.
O presidente Donald Trump comparou, em declarações ao canal Fox, Sally com o furacão Laura, que atingiu o Texas e Louisiana, assim como o Caribe, há apenas algumas semanas.
"Este é menor mas um pouco mais direto, mas temos tudo sob controle", afirmou.
"Estamos em contato direto com os Líderes Estaduais & Locais para ajudar as grandes cidades do Alabama, Louisiana e Mississípi", acrescentou no Twitter.
O Mississípi também declarou estado de emergência.
Tate Reeves, governador do Mississípi, afirmou que "as projeções de ondas ciclônicas continuam preocupantes, com tempestades costeiras entre cinco e oito pés (1,5 a 2,4 metros)", escreveu Reeves.