Gripe H1N1 causa a morte de seis pessoas

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que os exames feitos em mais quatro pessoas que morreram por causa da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tinham a Gripe A (H1N1). Duas mortes já haviam sido confirmadas. Outros 43 casos suspeitos de pessoas que contraíram a doença e se recuperaram também foram confirmados. Entre as pessoas que morreram, três eram do grupo de risco - tinham doença crônica - e a idade delas era na faixa etária de 60 a 69 anos (faleceu em maio), e de 30 a 39 anos (uma faleceu em abril e outra em junho). Os que não eram do grupo de risco tinham entre 70 e 79 anos (faleceu em abril), 50 e 59 anos (morreu em abril), e 40 a 49 anos (faleceu em junho). De acordo com a saúde, os óbitos correspondem a 13,9% dos casos confirmados até o dia 5 de julho. No Estado, os 475 óbitos pela gripe representam 19% das 2.491 confirmações até o dia 20 de junho. No Brasil, dados coletados até 28 de junho indicam que os 1.233 óbitos representam 18,7% dos 6.569 casos confirmados. A faixa etária com maior proporção de óbitos pela gripe A, no Estado, foi de 25 a 60 anos. Entre as pessoas que morreram, 97 tinham doença cardiovascular crônica (32,9%); 83, diabetes mellitus (28,1%); 75, pneumopatia crônica (25,4%) e 59, obesidade (20%). Gestantes Piracicaba não atingiu a meta de vacinação contra a gripe A em gestantes, conforme a secretaria. Para alcançar o índice de 80% do público alvo, definido pelo Ministério da Saúde, faltam ser vacinadas 530 gestantes. Já foram vacinadas 66,96% do total. As grávidas que ainda não receberam a dose devem procurar o posto de saúde mais próximo de sua casa, de segunda a sexta-feira. Nas UBSs e CRABs, das 8 horas às 15 horas, e nos PSFs, das 8 horas às 16 horas. É importante levar a carteirinha de vacinação.