INTERNACIONAL

Hundreds of thousands of ethnic minority labourers in China's northwestern Xinjiang region are being forced into picking cotton by hand through a coercive state labour scheme, a report has claimed.

Ao menos 570.000 membros da etnia muçulmana uigur foram recrutados em um programa coercitivo para colher algodão em Xinjiang (noroeste da China), segundo um centro de análises americano

AFP
15/12/2020 às 15:19.
Atualizado em 24/03/2022 às 04:28

Ao menos 570.000 membros da etnia muçulmana uigur foram recrutados em um programa coercitivo para colher algodão em Xinjiang (noroeste da China), segundo um centro de análises americano.

As autoridades chinesas tem essa província sob rigorosas medidas de segurança após inúmeros atentados atribuídos a separatistas e islâmicos uigures.

Organizações de defesa dos direitos humanos acusam Pequim de ter internado em Xinjiang pelo menos um milhão de muçulmanos em "campos de reeducação". Pequim fala de "centros de treinamento profissional" destinados a afastar a população do extremismo religioso.

Em 2018 em três áreas de Xinjiang, foram obrigatoriamente recrutadas 570.000 pessoas para a colheita de algodão, afirma o Center for Global Policy (CGP). Este estudo afirma basear-se em documentos das autoridades chinesas publicados na internet, mas adverte que o número real pode ser inclusive muito maior.

Em Xinjiang se concentra um quinto da produção mundial de algodão.

Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, afirmou nesta terça-feira em coletiva de imprensa que os trabalhadores são livres para assinar seus contratos de trabalho.

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