O emprego informal puxou o aumento na ocupação na passagem de julho para agosto, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 23
O emprego informal puxou o aumento na ocupação na passagem de julho para agosto, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 23.
Em agosto, 658 mil pessoas a mais passaram a trabalhar em relação a julho, um avanço de 0,8% na ocupação. Das novas vagas geradas no mês, 287 mil eram empregados sem carteira assinada no setor privado, enquanto outros 217 mil eram trabalhadores por conta própria.
"É esperada que essa população (informal) seja a primeira a voltar. É bem provável que parte expressiva dessa população que está voltando (à ocupação) seja a da informalidade, até que haja recomposição das vagas com carteira no setor privado. É uma ocupação mais fácil de se desfazer e mais fácil de se recompor", resumiu o diretor-adjunto de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo.
Em agosto, mais 57 mil pessoas passaram a trabalhar com carteira assinada no setor privado; mais 91 mil passaram a atuar como militar e servidor estatutário; mais 47 mil trabalhadores domésticos sem carteira; e mais 19 mil como empregadores. Por outro lado, houve novas demissões de trabalhador doméstico sem carteira (-18 mil); empregado do setor público com carteira assinada (-29 mil); empregado do setor público sem carteira assinada (-12 mil); e trabalhador familiar auxiliar (-2 mil).