INTERNACIONAL

Invenções para lutar contra a COVID-19 em espaços fechados

À espera de uma vacina, a lavagem de mãos, máscaras e distanciamento social são os meios mais eficientes de combater o coronavírus

AFP
17/07/2020 às 12:26.
Atualizado em 25/03/2022 às 20:13

À espera de uma vacina, a lavagem de mãos, máscaras e distanciamento social são os meios mais eficientes de combater o coronavírus. Mas serão suficientes quando dezenas de milhões retornarem às escolas, ou ao local de trabalho?

Pesquisadores procuram maneiras de tornar seguros os espaços fechados que gradualmente voltam a reunir pessoas, enquanto vacinas e tratamentos para a COVID-19 ainda estão em desenvolvimento.

Veja três exemplos:

Os cientistas estão muito preocupados com a propagação aérea de microgotas com coronavírus a distâncias superiores a dois metros.

Filtros de alta eficiência conhecidos como HEPA, cuja tecnologia surgiu no mercado na década de 1950, são amplamente utilizados em hospitais, laboratórios e aeronaves. Sua malha captura micróbios minúsculos, e um ventilador espalha o ar limpo.

Apesar de serem úteis, os filtros ficam contaminados e devem ser destruídos.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Houston e do Galveston National Laboratory demonstrou, recentemente, a eficiência de um novo tipo de filtro baseado em uma camada ultrafina de espuma de níquel.

Ao aquecer a espuma a 200°C, conseguiram eliminar 99,8% dos vírus SARS-CoV-2 em uma sala. A espuma é isolada para não superaquecer o local. O sistema pode ser usado em aparelhos de ar-condicionado e unidades móveis.

A chave para sua eficiência é a rapidez com que pode renovar grandes volumes de ar.

As lâmpadas que operam em uma área do espectro luminoso conhecida como UVC são usadas há muito tempo para matar bactérias, vírus e fungos, especialmente em hospitais e fábricas de alimentos.

O problema é que essa luz pode causar câncer de pele, ou prejudicar a visão.

Pesquisadores da Universidade de Columbia trabalham há anos em um novo tipo de lâmpada UVC, cujo comprimento de onda de 222 nanômetros as torna mais seguras para os seres humanos, mas mortais para micróbios.

No mês passado, uma equipe liderada pelo médico David Brenner publicou na Scientific Reports um relatório, mostrando que essa tecnologia mata 99,9% dos coronavírus no ar.

"Nós realmente precisamos de algo para lugares como escritórios, restaurantes, aviões, hospitais", disse Brenner à AFP.

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