INTERNACIONAL

Investigação sobre resposta global à covid-19 decola

O ex-presidente mexicano, Ernesto Zedillo, e o ex-ministro das Relações Exteriores britânico, David Miliband, foram nomeados nesta quinta-feira (3) entre os 13 painelistas independentes encarregados de analisar a resposta mundial à pandemia de coronavírus

AFP
03/09/2020 às 12:04.
Atualizado em 25/03/2022 às 08:51

O ex-presidente mexicano, Ernesto Zedillo, e o ex-ministro das Relações Exteriores britânico, David Miliband, foram nomeados nesta quinta-feira (3) entre os 13 painelistas independentes encarregados de analisar a resposta mundial à pandemia de coronavírus.

O grupo, co-presidido pela ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, e pela ex-presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, tem a intenção de chegar a conclusões provisórias em novembro e um relatório completo em maio de 2021.

Ambas lideram o Painel Independente para a Preparação e Resposta a uma Pandemia (IPPR, nas siglas em inglês), encarregado de avaliar a resposta global coordenada da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a crise da covid-19.

Em sua última Assembleia Mundial da Saúde em maio, os Estados-membros da OMS acordaram uma resolução apresentada pela União Europeia, que pedia uma "avaliação imparcial, independente e completa (...) para revisar a experiência adquirida e as lições aprendidas com a resposta internacional de saúde à covid-19 coordenada pela OMS".

A resolução indicou que a avaliação deveria investigar "as ações da OMS e seus cronogramas relacionados à pandemia de covid-19".

Naquele momento, a OMS estava sendo atacada ferozmente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que decidiu retirar seu país da agência da ONU, à qual acusa de falhar em sua gestão da pandemia e de ser um "fantoche da China".

O painel foi iniciado pelo chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que anunciou seu lançamento e seus presidentes em 10 de julho.

Os painelistas foram escolhidos por Clark e Sirleaf entre mais de 120 candidatos.

O painel celebrará sua primeira reunião em 17 de setembro e buscará provas de países, especialistas e da sociedade civil sobre o impacto da pandemia.

"Para honrar as mais de 25,6 milhões de pessoas que adoeceram e as mais de 850.000 que morreram devido à covid-19, não temos tempo a perder", disse Sirleaf.

O painel organizará uma sessão informativa mensal sobre a missão, fornecendo atualizações sobre o progresso.

Apresentará também um relatório intermediário na próxima reunião da Assembleia Mundial da Saúde em novembro. Seu relatório completo ocorrerá na Assembleia de maio de 2021.

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