As autoridades do Irã anunciaram nesta terça-feira 135 mortes em 24 horas provocadas pelo novo coronavírus, o que eleva a 988 o balanço da epidemia COVID-19 no país, um dos mais afetados depois da China
As autoridades do Irã anunciaram nesta terça-feira 135 mortes em 24 horas provocadas pelo novo coronavírus, o que eleva a 988 o balanço da epidemia COVID-19 no país, um dos mais afetados depois da China.
De acordo com o porta-voz do ministro da Saúde, Kianush Jahanpur, mais de 1.178 novos casos de contágio foram confirmados durante as últimas 24 horas.
"Isto eleva o número total de casos confirmados a 16.169 pessoas", declarou Jahanpur em uma entrevista coletiva.
O porta-voz, que pediu aos iranianos que permaneçam em casa para frear a propagação, também anunciou que 5.389 pacientes foram curados e estão em bom estado de saúde.
Fato incomum, o Irã anunciou na segunda-feira o fechamento de quatro importantes locais sagrados xiitas para tentar conter a epidemia.
Na véspera do Ano Novo iraniano (de 19 de março a 3 de abril), que tradicionalmente provoca a viagem de milhares de pessoas por rodovias, as autoridade iranianas pediram às pessoas que permaneçam em casa e considerem o vírus como um problema "sério".
Para dissuadir as pessoas a respeito dos deslocamentos, várias províncias ordenaram o fechamento dos hotéis.
As celebrações da tradicional festa do fogo persa, na qual os iranianos se reúnem nas ruas, que deveriam começar na terça-feira à noite, foram proibidas em Teerã e em várias províncias, segundo a agência oficial Irna.
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