Irã condena retorno de Cuba à lista negativa dos EUA

O Irã condenou "com firmeza", nesta terça-feira (12), a decisão do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de colocar Cuba de volta em sua lista negativa de "Estados que apoiam o terrorismo".

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, anunciou na segunda-feira que seu departamento havia declarado "Cuba um Estado patrocinador do terrorismo por ter dado seu apoio, de forma reiterada, a atos de terrorismo internacional e por dar abrigo a terroristas".

O porta-voz do Ministério iraniano das Relações Exteriores iraniano, Said Jatibzadeh, chamou essa posição de "nova alegação sem fundamento", por parte dos Estados Unidos, e censurou os responsáveis do "regime terrorista" de Washington "por seu hábito repugnante de fazer falsas acusações".

Em 2015, o então presidente Barack Obama retirou Cuba dessa lista, que traz sanções econômicas, e ensaiou uma política de degelo. Desde a posse, em 2017, o governo Trump reverteu radicalmente essa política de reaproximação com Cuba.

Desde a revolução iraniana de 1979, a qual derrubou o governo pró-Ocidente do xá Mohamad Reza Pahlavi, Irã e Cuba se apoiaram diplomaticamente.

A República Islâmica condenou o embargo dos Estados Unidos contra Cuba, enquanto Havana defende o direito do Irã à energia nuclear civil.

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